A Tecnologia da Informação tem um grande desafio de liderar as transformações digitais das empresas. Sabemos que esse processo não é fácil, mas modelos tecnológicos como a computação em nuvem tendem a ser aliados nessa mudança. Segundo o estudo Worldwide Quarterly Cloud IT Infrastructure Tracker, da IDC, os gastos mundiais com infraestrutura de TI na nuvem, incluindo servidor, armazenamento em disco e switch ethernet, devem crescer 21% ano a ano, somando US$ 32 bilhões em 2015, o que representa aproximadamente 33% de todos os gastos com infraestrutura de TI.
No Brasil, esse modelo está avançando rapidamente nas organizações. Segundo especialistas da Orange Business Services, operadora francesa de Telecom e integradora de soluções de TI, a computação em nuvem é bem conhecida e aceita quando tratamos de modelos privados para médias e grandes empresas. Mas o modelo hibrido vem ganhando força e elevando o grau de interesse das empresas desde 2013, o que está forçando o mercado a caminhar nesta direção.
Na visão de Samir El Rashidy, diretor de Soluções para América Latina da Orange Business Services, ainda existe um gap na maturidade do Brasil se comparado a países mais desenvolvidos, tanto nos investimentos em tecnologias na nuvem quanto em serviços de TI. "Não vejo um desafio tecnológico, mas sim, comercial. A confiança na nuvem ainda é uma barreira a ser quebrada, além disso, as soluções ofertadas por nós players de TIC têm que conversar com toda infraestrutura de mercado. Uma vez resolvido isso, as empresas verão mais facilidade em operar com o cloud, principalmente no modelo híbrido", pontua.
Services provider
O estudo da IDC também aponta que no segundo trimestre de 2015, a previsão para o mercado de infraestrutura em cloud em todo mundo é de expansão e a América Latina ocupa o segundo lugar nos investimentos na área, com 23%. Esse cenário é de otimismo para a Orange que tem o Brasil no foco estratégico na região. Mesmo o País estando em situação delicada na economia, Rashidy acredita ser um período de oportunidade.
"Em momentos de crise, geralmente as empresas precisam baixar os custos operacionais e nós estamos conseguindo convencer as companhias locais que a gestão de infraestrutura de TI e o cloud são caminhos de sucesso", acrescenta. Segundo ele, a Orange está com preço bastante competitivo atuando principalmente junto às empresas multinacionais com portfólio que abrange serviços de telecomunicações e colaboração, além de Infraestrutura as a Service.
Na parte de integração, continua o diretor, a empresa mantém 250 profissionais na operação do Centro de Serviços, no Rio de Janeiro. Cisco, Avaya, Riverbed, Blue Coad e Microsoft são as empresas parceiras nesta área que foca em empresas com mais de 500 funcionários de verticais como Telecom, Governo, Saúde, Varejo, Energia e Óleo & Gás. Segundo Rashidy, essa área traz grandes resultados de receita para a Orange e o foco é auxiliar o cliente no caminho da nuvem.
"Integração é um assunto crítico. O valor agregado para o cliente está na oferta da solução que compõe instalação dos produtos de parceiros e gerenciamento da infraestrutura tecnológica", completa.
Fonte: Decision Report
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