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Nos dias de hoje, os líderes de negócios têm debatido, frequentemente, sobre como a computação em nuvem afetará suas empresas e se questionam qual é a melhor opção entre cloud pública e privada. Por um lado, ouvem que a cloud pública possibilita consumir produtos e serviços de TI em um modelo pay-per-use, ganhando velocidade de acesso a recursos e flexibilidade para adicionar e diminuir capacidade. Por outro lado, também escutam que a cloud privada oferece níveis mais altos de visibilidade de gestão, controle, segurança, privacidade e proximidade física com dados, sabendo sempre onde estão baseados os dados do seu negócio e dos seus clientes.
Qual é a resposta correta? Para responder, devemos levar em conta três premissas sobre computação em nuvem. Primeiro, a nuvem pública e a privada não irão acabar. As empresas continuarão investindo no que consideram mais adequado para cada caso específico. A segunda premissa é que a melhor opção para a maioria das empresas é – e será cada vez mais – a abordagem da nuvem híbrida. Por conseguir combinar os melhores elementos das nuvens pública e privada, a empresa pode evoluir seus ativos de TI já existentes, ao mesmo tempo em que usa de maneira seletiva outras formas de computação em nuvem para suportar uma maior flexibilidade e inovação mais rápida dos negócios.
Por último, como acontece com qualquer nova tecnologia, é importante que ela seja alinhada com ecossistemas de nuvem baseados em tecnologias abertas a fim de preservar a escolha do fornecedor e a interoperabilidade. Sobre este último ponto, destaco o que considero ser o mais importante para se adotar computação em nuvem: a infraestrutura tem um papel essencial, independentemente do tipo de nuvem escolhida. Costumo dizer que a nuvem não roda na nuvem. Ou seja, é importantíssimo ter uma infraestrutura de TI eficiente, disponível e segura. Só assim será garantido um gerenciamento consolidado, eficaz, dinâmico e integrado com as soluções de computação, armazenamento e rede.
As atuais demandas do mercado por soluções como mobilidade e redes sociais exigem que as empresas tenham a capacidade de reagir em tempo real. Cerca de 91% dos usuários de smartphones mantém os seus dispositivos ao alcance da mão o tempo todo, sendo que um usuário comum verifica o seu dispositivo mais de 100 vezes por dia. E com mais de 9,5 bilhões de dispositivos conectados no mundo, o dispositivo móvel criou não apenas novas oportunidades, mas também novos desafios para as empresas, que precisam ter sua infraestrutura disponível 24x7, sem interrupções. Junto a essas novas demandas, aumenta também a complexidade para integrar o que vem de sistemas legados, com o que possivelmente está numa nuvem pública ou privada.
Ambientes de TI eficientes e resilientes são compostos por servidores e sistemas de armazenamento inteligentes que permitem às diferentes áreas e equipes dentro da empresa compartilhar informações, realizar transações seguras e gerar insights em tempo real, tendo alta capacidade de responder a essa crescente complexidade do mundo conectado e na nuvem.
Dentro desse contexto, os modelos de nuvem híbrida – que usam tanto os recursos de TI privados quanto públicos – costumam ser menos caros para as empresas do que aqueles exclusivamente público ou privado. No entanto, cada organização deve avaliar as necessidades de seu próprio negócio para determinar qual tipo de nuvem é o mais adequado. Lembrando sempre que as soluções em nuvem devem ser suportadas por uma infraestrutura eficiente e segura. Por isso, ter fornecedores que entendam os aspectos técnicos de cloud computing certamente irá ajudá-lo a fazer a melhor escolha.
*Ana Zamper é vice-presidente de Hardware da IBM Brasil.
Fonte: Computer World
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