Rio - Fui conhecer a Casa Google, um esboço de como alguns viverão daqui a algum tempo. Não será para todos, infelizmente, mas para quem puder garantir boa banda larga em todos os ambientes —até no chuveiro — com os dispositivos certos: tablets, smartphones, TVs e o que mais vier. Quanto ao software, a Google garante, SE você estiver usando sistema operacional Android, como a maioria do mundo.
Como na maioria dos lares do planeta, o centro da Casa Google é o aparelho de TV. Para isso, a Google apresentou o Chromecast, dispositivo que você conecta à porta HDMI da sua TV, permitindo que administre o consumo de conteúdo, ou a programação, através do seu smartphone — uma espécie de controle remoto muito poderoso.
Essa central de mídia é viciante mesmo, podendo distribuir, via Google Play, qualquer tipo de conteúdo: música, filmes, YouTube, serviços. Tudo pode ser baixado também para o celular, se for o caso. Livros, por exemplo.
A empresa usou o quarto para mostrar como o Google Ok, versão mais esperta do Google Now, é um excelente secretário-executivo da sua vida. Você usa o comando de voz para saber de tudo o que precisa. Os resultados das buscas por voz estão mais refinados, e fico imaginando que, quando a gente menos esperar, vamos acabar dispensando o teclado do nosso dia a dia. É uma questão de tempo.
Outro cômodo que a Google diz que deverá ser privilegiado com essa enxurrada de informação é o banheiro. Mais cedo ou mais tarde, o lugar onde o sujeito costuma fica sozinho vai dispensar de vez a tal da privacidade, ainda que virtualmente. A empresa sugere uso de tablets no banheirão, no chuveiro e até na “casinha” mais reservada. O tablet, assim, torna-se a versão contemporânea do velho e bom jornal, que você levava para todo lado... Bons tempos.
Por último, um serviço tentador em tempos de selfies a rodo: o Google Fotos, que armazena imagens e, mais que isso, está organizando a vida do usuário na montanha de fotos e vídeos produzido diariamente. O app cria pastas e facilita a busca. E o melhor: o armazenamento na nuvem é totalmente gratuito. Aí sim eu vi vantagem. É o adeus a milhares de DVDs inúteis.
A Google não apresentou nenhuma novidade para a cozinha, mas reforçou que, em 2015, o YouTube já exibiu o equivalente a nada menos que 2.600 anos de conteúdo sobre culinária. Difícil entender o que isso significa, mas é vídeo pra burro.
Fonte: O Dia
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