Número vai subir de 140 mil unidades para 1,4 milhão em 2016 e 6,3 milhões no ano seguinte
Nos próximos dois anos, milhões de usuários vão colocar aparelhos de realidade virtual para explorar seus alter-egos, jogar games e visualizar conteúdo em 3D.
As vendas de headsets de realidade virtual e aumentada vão pular de 140 mil unidades em 2015 para 1,4 milhão de unidades ao final deste ano, de acordo com previsão da Gartner. Para 2017, a consultoria espera um salto ainda maior: 6,3 milhões de unidades vendidas.
Os sistemas de realidade virtual estavam em alta na CES 2016, realizada em janeiro em Las Vegas, e produtos como o Oculus Rift, PlayStation VR, Microsoft HoloLens e HTC Vive devem chegar ao mercado ainda neste ano. Isso vai impulsionar esse gás inicial nas vendas, afirma o diretor de pesquisas da Gartner, Brian Blau.
“Estamos razoavelmente entusiasmados com as perspectivas, mas temos cautela para saber que não vai disparar tão rapidamente quanto outras tecnologias como smartphones”, afirmou.
Neste ano, o mercado será dominado pelos “headsets no estilo máscara”, como o Oculus Rift, que custa 600 dólares. Para 2017, teremos mais formatos, incluindo óculos e capacetes.
Além dessas empresas citadas acima, Google, Nvidia e Intel também estão entrando no mercado. Nesta semana, a empresa misteriosa Magic Leap recebeu financiamento de 793,5 milhões de dólares de nomes como Alibaba, Google e Qualcomm.
Os headsets de realidade virtual serão usados principalmente para games e entretenimento, mas em 2018 cerca de um quarto dos aparelhos serão voltados para uso corporativo, aponta a Gartner. A lista de utilidades inclui treinamento, simulação e resolução de problemas.
O conteúdo também está sendo desenvolvido para esse segmento, ainda que de forma lenta. Games e vídeos já foram desenvolvidos para o Oculus Rift, e a Samsung e seus parceiros estão criando conteúdo para seu headset. Produtoras de boutique como a Two Bit Circus estão criando conteúdo interativo.
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