quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Ter a opção de uso de uma "nuvem contínua” é o mesmo que guardar um pote de ouro dentro da empresa




Assim, as companhias precisam que seus executivos tenham condições de consultar, com segurança e praticidade, dados estratégicos da companhia onde e como desejarem, seja via notebook acessado dentro de um táxi em uma viagem, seja no tablet ou em home office.

A computação em nuvem veio atender a essa demanda. Mas a reflexão fundamental nesse contexto, com a migração para a cloud avançando a passos largos, é: o que acontece se uma “tempestade” de panes derrubar seus sistemas? Quanto custa para a sua empresa o tempo que a informação fica indisponível?

Para começar, pense no estrago para uma loja virtual ficar 30 minutos fora do ar justamente no período de lançamento uma campanha publicitária. Ou então para a rede credenciada de uma operadora de cartões?

A questão se torna ainda mais complexa ao constatarmos que a maioria das empresas, apesar de a roda dos negócios girar no compasso da mobilidade e da nuvem, ainda manter estruturas de TI frágeis e ineficientes.

Em outros termos, a atenção à tecnologia não acompanha o ritmo do mercado, que está cada vez mais dinâmico, demandando soluções de TI ágeis e seguras. A resposta das empresas ainda se baseia em métodos tradicionais de reengenharia, o que não traz resultados satisfatórios.

Só para dar uma dimensão do que estamos falando, a perda de dados e a interrupção de operações custaram US$ 26 bilhões às empresas brasileiras em 2014, segundo pesquisa da Vanson Bourne realizada com 3,3 mil gestores de TI em 24 países. No mundo, US$ 1,7 trilhão. E, de acordo com estudos da Regus, 51% das companhias brasileiras não possuem um plano de recuperação de desastres.

A solução para as empresas não ficarem expostas a situações de risco que atrapalhem o acesso à informação é a nuvem contínua – ou nuvem real, como alguns preferem chamar. O grande objetivo desse processo é possibilitar o acesso rápido, ininterrupto e fácil ao data center em qualquer situação. Ele viabiliza a continuidade, escalabilidade e a estabilidade da TI de uma organização.

Dessa forma, as companhias podem redefinir metas e planejar melhor o crescimento dos negócios, pois sabem que estarão livres de quedas de sistema e outros problemas de acesso a dados.

Diz o velho ditado que tempo é dinheiro, não? Pois na era competição em tempo real e busca permanente por produtividade, ter uma “operação contínua” é o mesmo que guardar um pote de ouro dentro da empresa.

*Adriano Filadoro é diretor comercial e Sócio da Online Data Cloud

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