Companhia firmou parcerias com VMware e GitHut, disponibilizou novas APIs e ampliou ferramentas de desenvolvimento para ganhar mercado de nuvem híbrida
A IBM apresentou um arsenal de ferramentas que fortalecem sua posição no mundo de cloud híbrida. Entre as novidades, estão a expansão da parceria com a VMware, novos recursos para desenvolvedores de aplicações, APIs para o Watson e uma aliança com o GitHut focada no corporativo.
“Estamos construindo uma plataforma de nuvem híbrida para acelerar a inovação e permitir a criação de uma organização cognitiva”, enfatiza Robert LeBlanc, vice-presidente senior da fabricante, observando que as empresas começam a adotar recursos “as a service” como alicerce na criação de novos modelos de negócios.
O executivo observa que muitos clientes buscam formas de levar cargas de trabalho para um ambiente em nuvem sem a necessidade de se desfazerem dos investimentos feitos em sistemas on-premisses. A ideia da Big Blue é aproveitar esse movimento.
A ampliação da parceria com VMware alinha-se a essa visão. O acordo com a provedora de ferramentas de virtualização vem para facilitar a migração de fluxos de dados e aplicações entre estruturas públicas e privadas, especialmente para o SoftLayer.
Além disso, a empresa estabeleceu uma aliança a GitHut para criar uma plataforma corporativa de código e, assim, abrirá uma porta para o desenvolvimento de soluções empresariais de internet das coisas, computação cognitiva e uso de novas fontes de dados rodando no Bluemix.
A IBM também estreitou os laços com a Apple. As companhias desenvolveram novas ferramentas para impulsionar o desenvolvimento de aplicações com a linguagem Swift, criada pela empresa fundada por Steve Jobs. Segundo LeBlanc, nesse momento, a ideia é oferecer suporte nativo para a ferramenta em ambientes de cloud.
As apostas da companhia tocam, ainda, uma série de conectores que ajudam a relacionar dados e sistemas instalados a infraestruturas em nuvem pública. Mais uma vez, a ideia é permitir que clientes maximizem o investimento feito no passado, permitindo que essas soluções sejam úteis também em ambientes em cloud.
Nessa mesma linha, revela que a empresa pretende disponibilizar APIs de reconhecimento de tom, emoção para o Watson. O executivo, porém, não deu muitos detalhes sobre como, quando e quais funcionalidades terão essas ferramentas.
“Cloud não é mais sobre preço, é sobre valor”, reforça o vice-presidente, aconselhando executivos de TI que já chegou o momento de se encarregarem da disrupção de negócios trazida pela tecnologia.
*O jornalista participa do Interconnect, nos Estados Unidos, a convite da IBM.
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