Pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT) e da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, estão firmando parceria com o Google para usar sua plataforma em nuvem. O objetivo é levar levar dados do genoma humano para a plataforma com o intuito de beneficiar pesquisas na área do câncer e diabetes.
A gigante de buscas anunciou colaboração com o Broad Institute, um centro de pesquisa biomédico e genômico em Cambridge que também é parceiro do MIT e Harvard.
“Para lidar com informação genômica em escala, a comunidade científica precisa de novas tecnologias para armazenar, processar, explorar e compartilhar”, escreveu Jonathan Bingham, gerente de produto no Google Genomics em seu blog.
“Por meio de nossa colaboração com o Broad Institute e nosso trabalho com a Global Alliance for Genomics and Health, nós acreditamos que podemos fazer a diferença em melhorar a saúde humana”.
Segundo Bingham, a utilização do serviço de nuvem para armazenar, analisar e compartilhar grandes quantidades de dados, facilitará a tarefa de encontrar respostas em meio a um universo de informações.
O Broad Institute, por exemplo, já coletou mais de 1.4 milhões de amostras biológicas. O desafios dos pesquisadores é de que modo disponibilizar para uso todos esses dados complexos.
O Google, por sua vez, disse que tornará disponíveis ferramentas já existentes que melhorem sua busca e serviços como o Maps para ajudar neste trabalho. Além disso, prometeu desenvolver novos recursos.
“Com o objetivo de ampliar até a próxima ordem de magnitude, Broad e Google trabalharão juntos para desenvolver novas ferramentas e encontrar novos insights para impulsionar a investigação biomédica, usando especialização em bioinformática, análises poderosas, e infraestrutura de computação em massa “, escreveu Bingham.
“Informações genômicas em larga escala estão acelerando progressos científicos em pesquisas sobre câncer, diabetes, distúrbios psiquiátricos e outras tantas doenças”, disse Eric Lander, presidente e diretor do Broad Institute em comunicado. “Armazenar, analisar e gerenciar esse tipo de dado está se tornando um desafio crítico para pesquisadores na biomedicina”.
Geneticistas têm usado cada vez mais a nuvem para analisar milhares de sequências genômicas individuais e, desse modo, ajudar médicos a criar tratamentos personalizados para seus pacientes e avançar em pesquisas de larga escala.
Os médicos também estão trabalhando com serviços em nuvem, como a plataforma Amazon Web Services, para analisar o DNA de pacientes e informações como idade, histórico familiar e aptidão física para determinar, por exemplo, qual tratamento leva vantagem sobre os outros.
Essa medicina personalizada requer poder de computação e capacidade de armazenar enormes cargas de dados. Pede também a participação de médicos e pesquisadores ao redor do mundo para alimentar informações e compartilhá-las.
Nesse cenário, a computação em nuvem é resposta cada vez mais evidente para os pesquisadores.
O primeiro projeto em conjunto do Broad Institute e Google será um serviço gerenciado que torna disponível o Genome Analysis Toolkit na plataforma em nuvem do Google. Isso permitirá que um conjunto limitado de usuários consiga converter dados brutos em informações genômicas sobre variantes genéticas.
Fonte: Computerworld (EUA) e IDGNOW!
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