sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Tecnologia: presidente do TRT da Paraíba apresenta sistema de Gestão em Brasília

Crédito: Google
A gestão de diversas áreas por um único sistema, o Hórus, uma ferramenta eletrônica de gestão administrativa e judiciária, foi apresentada pelo presidente do Tribunal do Trabalho da Paraíba (13ª Região), desembargador Ubiratan Moreira Delgado, na tarde de quarta-feira (26), no Colégio de Presidentes e Corregedores dos Tribunais Regionais do Trabalho, no Tribunal Superior do Trabalho, em Brasília. Na palestra, o presidente estava acompanhado do assessor de gestão estratégica, Max Frederico Guedes Pereira.

A ferramenta acompanha a gestão de ações administrativas e judiciárias, esclarecendo, por exemplo, como está a administração de compras de materiais e gastos diversos, como está o orçamento do tribunal, os indicadores para cumprimento de metas e os projetos estratégicos. Todos os bancos de dados entram no sistema, inclusive os do e-Gestão, e algumas planilhas são enviadas e depois disponibilizadas, até mesmo dados do PJe, Proad e Sigest. Ou seja, todos os sistemas utilizados pelos tribunais unidos na mesma plataforma.

As áreas da administração ganham licenças para uso do Hórus, e as informações são alimentadas pelos usuários. O presidente do TRT da Paraíba se colocou à disposição na distribuição do sistema para os demais tribunais.


Sistema inteligente

O Hórus é um sistema capaz de oferecer informações consolidadas e de maneira inteligente, que proporciona aos gestores a transformação desses dados em subsídios para a melhoria de gestão da unidade, garantindo melhores resultados para a instituição, e, consequentemente, para o público. Desenvolvido pela Coordenação de Estatística da Assessoria de Gestão Estratégica do Tribunal do Trabalho da Paraíba (13ª Região), o Hórus tem como objetivo prover as unidades administrativas e judiciárias de meios para acompanhar as Metas Nacionais do Poder Judiciário, Planejamento Estratégico 2015-2020, e-Gestão, consumo de energia, água, telefone, combustível e consumíveis, como toner e papel, detalhadamente, por unidade, juiz, ano, mês, classe, cidade, ator, etc., de forma simples e com interface bastante amigável.


Recursos poderosos

Os dados judiciais são extraídos do Sistema de Gerenciamento de Informações Administrativas e Judiciárias da Justiça do Trabalho (e-Gestão) e formatados pela Coordenação de Estatística. Já os dados administrativos são extraídos de planilhas enviadas pela Secretaria Administrativa, Secretaria de Planejamento e Finanças e Serviço de Segurança e Transporte.

O sistema Hórus possui poderosos recursos que tem a função de coletar e trabalhar dados e devolvê-los aos gestores (juiz e servidor) uma informação consolidada e inteligente, através de mostradores coloridos e dinâmicos.

O acesso ao Sistema é feito através do Portal da AGE e limitado aos gestores (juízes e servidores) das Varas do Trabalho, gabinetes de desembargadores, Presidência, Vice-Presidência, Juízo Auxiliar da Presidência, Direção-geral, Corregedoria, Tecnologia da Informação, Secretaria Administrativa e Tribunal Pleno de Coordenação Judiciária. Os usuários terão à disposição o manual de acesso e navegação.

Mitologia

O nome Hórus, que denominou o sistema, foi uma homenagem ao deus dos céus na mitologia egípcia, que tinha cabeça de falcão e os olhos representavam o sol e a lua. Ou seja, Hórus está presente em todos os lugares a qualquer hora.



Fonte: PB Agora

Não, você não vai se livrar do gerenciamento dos bancos de dados na nuvem

Crédito: Google
discuti alguns pontos importantes que você deve ter em mente ao migrar bancos de dados para a nuvem. Agora, é hora de falar sobre o gerenciamento desses dados assim que estiverem lá.

E aí você diz, “Mas eu mudei para a nuvem justamente para não ter que gerenciar meu banco de dados!”

É verdade. Além de diversas outras vantagens discutidas previamente, hospedar seus bancos de dados na nuvem é um alívio para grande parte da demanda e pressão associadas ao gerenciamento da infraestrutura de banco de dados no dia a dia. Contudo, isso não significa que você está totalmente livre. 

E estes são alguns pontos a serem levados em consideração:

1. Em última análise, você ainda é o responsável pelo desempenho. Embora transferir o controle de sua infraestrutura de banco de dados ao provedor de nuvem possa aliviar parte de sua carga em termos de tarefas administrativas e de configuração, você ainda é responsável pelo desempenho geral do banco de dados. É necessário estar atento a contenção de recursos, congestionamentos, ajuste de consultas, índices, planos de execução etc. Você pode precisar de novas ferramentas de análise de desempenho: mesmo que algumas funcionem bem, muitas delas não funcionam corretamente na nuvem.

2. Em última análise, você ainda é o responsável pela segurança. Existem tanto riscos de segurança reais quanto percebidos associados a bancos de dados na nuvem, e você não pode esperar que o provedor de serviços de nuvem cuide da segurança para você. É preciso pensar na segurança como um modelo compartilhado no qual você é responsável por acesso e governança, criptografia, monitoramento da segurança, backups e recuperação de desastres. A nuvem pode ser segura. Você só precisa ter um plano.

Então, qual é exatamente o seu papel no gerenciamento de seu banco de dados baseado na nuvem? Veja algumas ideias:

1. Compreenda e gerencie as transferências de dados e a latência. Você precisará determinar onde seus dados estão efetivamente – região e data center – bem como elaborar planos para uso de várias zonas de disponibilidade, recuperação ativa e passiva de desastres ou localidades com alta disponibilidade. Será importante levar em conta a transferência de dados e a latência para backups e ter todos os bancos de dados em sincronia, especialmente se seu aplicativo precisar integrar-se com outro que não esteja na mesma implantação de nuvem. Alguns provedores de nuvem permitem que você lhes envie discos rígidos, outros têm conexões dedicadas de alta velocidade e outros ainda fornecem orientações arquitetônicas para ajudá-lo no processo de decisão.

2. Conheça a nuvem de seu provedor de serviços e fique em dia com as mudanças. É crucial que você reserve algum tempo extra para compreender seu provedor de serviços, já que eles tendem a evoluir rapidamente. Você deve estar sempre a par de novos serviços e recursos, entender seus SLAs, examinar sua arquitetura recomendada e estar ciente de manutenções programadas que possam afetá-lo. Na parceria com a nuvem, você e o provedor de serviços precisam estar em sintonia.

3. Esteja ciente da estrutura de custos. É fácil dar os primeiros passos na nuvem, mas essa simplicidade pode rapidamente levar a um hábito caro. Procure entender todos os elementos que compõem o custo de executar seu banco de dados na nuvem – como classe de instância, tempo de execução, armazenamento principal e backup, solicitações de E/S por mês e transferência de dados – e suas expectativas de crescimento ao longo do tempo. Isso pode ajudá-lo a evitar excessos no provisionamento e utilizar os recursos da nuvem de forma mais eficiente.

4. Evite colocar todos os ovos na mesma cesta. Reflita, planeje e gerencie os requisitos necessários para backup e recuperação para não perder dados importantes caso ocorra uma falha ou interrupção no fornecedor. Faça isso mantendo uma cópia de seus dados com um fornecedor diferente, em uma localização diferente, de modo que fiquem em segurança e possam ser recuperados facilmente caso uma catástrofe venha a ocorrer.

5. Mantenha-se à frente da segurança. Quais são os requisitos de segurança de sua organização e com quais regulamentos você precisa estar em conformidade? A criptografia é apenas a ponta do iceberg. Existem considerações como quais chaves serão usadas, quem terá acesso a elas, qual algoritmo será usado na criptografia, como os dados serão protegidos quando armazenados, em trânsito e em backups. Além disso, quem irá monitorar o acesso ao banco de dados com relação ao acesso mal-intencionado ou não autorizado? Lembre-se de que a maioria das ameaças à segurança vem de dentro. Por fim, planeje-se para o pior e tenha um plano de ação documentado para o caso de violação de segurança ou perda de dados.

6. Monitore e otimize seu ambiente de nuvem. Se é importante monitorar e otimizar as implantações nas próprias instalações, isso é ainda mais importante na nuvem, devido à sua natureza dinâmica. Ferramentas de otimização de desempenho de bancos de dados podem fazer análises complexas do tempo de espera e correlação de recursos para acelerar significativamente as operações do banco de dados e reduzir os custos. Essas ferramentas também podem emitir alertas com base no desempenho de linha de base para identificar problemas antes que aumentem de proporção. Administradores de bancos de dados, desenvolvedores e equipes de operações podem se beneficiar de uma exibição compartilhada do desempenho dos sistemas de produção que lhes permita ver o impacto de seu código e isolar a causa raiz do que possa estar desacelerando o banco de dados, sejam consultas, sistemas de armazenamento, bloqueadores etc.

Conclusão: executar seu banco de dados na nuvem pode proporcionar maior flexibilidade e agilidade e, sim, também pode significar menos de seu tempo sendo gasto com a administração do banco de dados. No entanto, não caia na armadilha de pensar que você pode se livrar das responsabilidades de gerenciamento do banco de dados. 

Na verdade, você deve ver isso como uma oportunidade de passar mais tempo gerenciando o próximo nível – aprimorando e otimizando o desempenho dos bancos de dados e aplicativos.

Gerardo Dada é vice-presidente de marketing e estratégia de produtos dos negócios de bancos de dados, aplicativos e nuvem da SolarWinds

Fonte: CIO

Gestão de contratos pode trazer ganhos significativos e minimizar prejuízos para as empresas

Uma grande preocupação para empresas de qualquer porte se dá no cumprimento dos contratos estabelecidos com parceiros, sejam públicos ou privados, pois o descumprimento total ou parcial destes instrumentos pode prejudicar a saúde daquela organização e ainda acarretar prejuízos financeiros e riscos de demandas judiciais. Por isso, é necessário que o empresariado tenha consciência que, em meio as atividades do dia a dia, tenha-se o controle de todos os contratos que sua empresa está envolvida em todos os seus departamentos.
Quando se tem uma gestão eficiente de contratos, a empresa passa a ter entendimento sobre tudo aquilo que acordou e está participando. Como consequência, pode estruturar suas atividades de forma a garantir o cumprimento destes contratos e minimizar quaisquer tipos de riscos. A gestão de contrato é preventiva, com ela se ganha agilidade, segurança, conhecimento e, precipuamente, o controle sobre os riscos financeiros e operacionais.
O primeiro passo para uma gestão é a organização e identificação de todos os contratos já que vislumbra-se, hoje, muitos negócios fechados pela parte comercial sem formalização, ou seja, sem um contrato que regule aquela relação. É comum se pensar na agilidade e não na segurança jurídica no momento do negócio e mais corriqueiro ainda essa relação se “perder” dentro da empresa ao longo do tempo gerando a posteriori impactos no caixa. Se não há controle do que está contratando, pode efetuar pagamentos ou deixar de receber aquilo que lhe cabe.
Sem uma gestão de contrato, se tem uma lacuna sobre as obrigações e direitos e isso afeta, além do caixa, a performance como empresa. Muitos empresários podem não entender como os contratos afetam sua empresa imediatamente e, por isso, se faz necessária uma análise jurídica dos instrumentos e do ciclo de vida destes contratos dentro da companhia.
É essencial a criação de normas e procedimentos internos que acompanhem o contrato da sua fase inicial, ou seja da fase de pré-contratação até o encerramento. O acompanhamento diário do desenvolvimento do contrato, de seu ciclo de vida (início, meio e fim) é de suma importância para estancar a criação de passivos e evitar a geração de conflitos que vão retirar o foco da empresa da sua atividade principal. Adotando medidas simples e criando normas e parâmetros claros, podemos garantir que esse ciclo siga sem problemas.
Entre os resultados práticos da gestão estão a identificação de todas as obrigações, melhor gerenciamento dos pagamentos, maior agilidade e segurança nas relações travadas na empresa, mitigação dos riscos operacionais e financeiros e menos perda de tempo no entendimento dos processos internos de contratação.
Entre os problemas mais comuns, estão os contratos com mão de obra terceirizada onde a empresa tem responsabilidade subsidiária das obrigações trabalhistas. Sem a gestão desse tipo de contrato, pode a empresa ser compelida a arcar com esse ônus. A maioria dos contratos deve prever a apresentação periódica dessas obrigações pela contratada com a possibilidade inclusive de retenção de pagamento no caso do descumprimento. Razão pela qual não há porque a empresa arcar com tais custos, bastando gerenciar corretamente os seus contratos e ter efetivo conhecimento de suas cláusulas.  
O Brasil passa por um momento emblemático e delicado na economia, em que há um pessimismo generalizado e muitos ramos estão sofrendo com esse momento turbulento. Esse cenário é um facilitador de quebras de contrato e, por isso, as organizações devem estar atentas aos detalhes de um acordo, entendendo o contrato e suas responsabilidades. Os olhos devem estar atentos na outra parte, se estão saudáveis, se tem cumprido com as suas obrigações e contratos, se tem pago seus impostos, se os representantes legais são habilitados a assinar e assumir responsabilidades, etc.
As empresas devem criar uma cultura interna, devem estabelecer parâmetros próprios e sistemas de avaliação no que diz respeito aos seus contratos. É fato, quando se sabe que há fiscalização é natural que haja um empenho e uma busca pela excelência e melhoria dos processos internos. Nisso, a gestão deve ser buscada e ser vista como forma de otimizar resultados e mitigar riscos.
No caso de contratos com empresas públicas, é necessário estar ciente que estas instituições possuem um rito próprio de contratação. Ademais, hoje temos a Lei Anticorrupção (LAC) que tipifica uma séria de condutas que devem ser evitadas ao se contratar. Nessa situação deve ser cumprido tudo que está na Lei. O empresário tem que ter os cuidados e ter um sistema de compliance dentro da empresa dele. É preciso adotar um sistema de melhores práticas e controlar efetivamente o que a Empresa anda fazendo e como está contratando.
Cada vez mais a boa e correta gestão do contrato pode ser utilizada como vantagem competitiva. É fundamental que as empresas estejam atentas e busquem as melhores práticas. E necessário que as rescisões sejam feitas da forma correta e com segurança através de termos de encerramento. A profissionalização da área de gerenciamento, o envolvimento efetivo do jurídico nesse processo se faz totalmente necessário. Empresas sem essa preocupação certamente ficarão para trás. O mercado quer a gestão eficiente de contratos.
Patricia _Martinelli


Patrícia Mendlowicz, advogada especialista em gestão de contratos e sócia do Martinelli Advogados.



Fonte: RefJur

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

EMC redefine a TI com 3ª plataforma

Para a EMC a pressão do mundo digital está forçando as empresas a redesenhar todo parque tecnológico. Isso consiste em fazer uma migração da segunda para a terceira plataforma com aplicações de cloud, big data, mobilidade e redes sociais. Na visão de Carlos Cunha, diretor-presidente da EMC Brasil, redefinir a TI impacta não só as companhias usuárias que estão investindo em tecnologia, mas também os players de TI.

"A própria EMC está se redefinindo na estratégia de oferta de soluções. Estamos encarando essa realidade com muito investimento em pesquisa & desenvolvimento e aquisições de empresas que completem nosso portfólio. Nos últimos anos, investimos mais de US$ 40 bilhões nessas duas frentes", aponta o executivo durante o EMC Fórum, que acontece hoje (26) na capital paulista.

Segundo ele, a EMC está empenhada em auxiliar os clientes na transformação tecnológica dando tranquilidade para o CIO migrar aplicações para a terceira plataforma. Mas essa equação, continua Cunha, não é uma tarefa fácil, pois exige um equilíbrio entre trazer inovação para os negócios e, ao mesmo tempo, cuidar da TI tradicional e seus legados. 

"Muitos CIOs veem essa migração como dois projetos separados", explica Patrícia Florisi, VP e CTO de Vendas Globais da EMC. "O primeiro é como reduzir custo da segunda plataforma com soluções de armazenamento de dados com foco em flash; integrar equipamentos com infraestrutura convergente e cloud; e automatizar sistemas. O segundo passo, é inserir aos poucos as iniciativas da terceira plataforma com tecnologias open source; Hadoop; e plataformas definidas por softwares", completa. 

Resistência

Na visão de Cunha, os CIOs brasileiros ainda estão resistentes com essa transformação, o que exige da EMC um grande empenho em evangelizar o mercado sobre as vantagens das tecnologias que foram repaginadas para essa mudança. Como a grande maioria das organizações globais estão tem uma infinidade de legados na segunda plataforma, a ideia da EMC é auxiliar na renovação dos parques tecnológicos com soluções que reduzem custo e facilitem o cotidiano das empresas.

"Na segunda plataforma, os CIOs têm à disposição um arsenal de tecnologias que já estão integradas prontas para serem implementadas. Esse trabalho está por conta da EMC que vem lançando portfólios de storage e appliances para virtualização e nuvem. São conceitos que já estão maduros, porém, ainda vejo muita resistência por parte das empresas. Já na terceira plataforma, o que vemos no mercado são projetos menores com baixo risco e impacto mínimo para os negócios", acrescenta Patrícia.

Por outro lado, o diretor-presidente da EMC acredita que o atual cenário brasileiro de crise política e econômica também pressiona as organizações a se transformarem. “Eu sinto um certo conservadorismo no CIO brasileiro para a atualização da segunda plataforma e criação de novos projetos da terceira plataforma. Estamos trabalhando junto aos nossos clientes para quebrar esses paradigmas”, completa.

Como fazer?

"Não conseguimos imaginar o mundo sem a vida digital e isso também é complexo para nós. Em uma pesquisa que fizemos com diversas empresas, perguntamos quais são as necessidades básicas para atender às demandas do core business e todas responderam que precisam de previsibilidade das oportunidades de negócio, inovação ágil e experiência em tempo real. Mas só 10% estavam preparadas para isso. Ou seja, nós sabemos o que é necessário fazer, mas não sabemos como fazer”, completa Patrícia.

Para resolver esse dilema, Cunha acredita que a EMC está preparada para ofertar soluções de infraestrutura convergente definida, appliances, armazenamento em nuvem e big data que atendem às demandas tecnológicas das empresas. Mesmo com um cenário econômico instável e alta do dólar, o executivo enxerga crescimento no Brasil até o final do ano.

"Tivemos alguns projetos adiados e outros revisados para uma adequação ao orçamento que sofreu alterações devido ao câmbio. Entretanto, vamos crescer no Brasil, mas não nos patamares dos últimos anos, certamente”, conclui.

Fonte: CIO

Dell lança sistema que simplifica gestão de serviços em nuvem

Crédito: Google
A Dell lançou uma nova versão de seu Cloud Manager. A ferramenta é focada no gerenciamento de aplicações e serviços armazenados em nuvem pública, privada ou híbrida. Entre as novidades, a solução traz um painel para gestão simplificada e novas funcionalidades para recuperação e escalabilidade automática dos ambientes.

O sistema inclui melhorias em suporte para ambientes distribuídos, baseado no padrão TOSCA, que simplifica a portabilidade e o gerenciamento de aplicações e serviços baseados em cloud. A tecnologia também incorpora o suporte ao Microsoft Azure. 

“A gestão do consumo e do acesso aos ambientes em nuvem já é um desafio presente para os gestores de TI”, define a provedora, afirmando que seu Cloud Manager oferece uma gestão automatizada de múltiplas plataformas em nuvem, permitindo que o crescimento ocorra de forma controlada, simples e inteligente.


Por meio dessa nova versão do DCM, é possível prover um acesso rápido e seguro de serviços e aplicações em nuvem para os usuários, bem como atribuir controles diferenciados de acesso de diversos usuários a diversos ambientes em cloud – inclusive para clientes externos.

Uma pesquisa realizada pela fabricante junto a 1 mil decisores de TI apontou que nove em cada dez executivos consideram que o uso de nuvens híbridas (públicas e privadas) representa uma importante tendência para preparar os ambientes para o futuro.

“Nesse sentido, o Dell Cloud Manager representa uma ferramenta fundamental, na medida em que permite um gerenciamento unificado desses diferentes ambientes e reduz o tempo e o custo de gestão”, defende a provedora.

Fonte: Computer World

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Hermes Pardini melhora Gestão Laboratorial com plataforma de dados InterSystems

Crédito: Intersystems
O Hermes Pardini, um dos maiores centros de medicina diagnóstica e preventiva no Brasil, com 69 unidades no estado de Minas Gerais e mais de 5 mil laboratórios parceiros em todo o país, atualizou o InterSystems Caché para a versão 2015, utilizando-o como seu principal ambiente de desenvolvimento. O objetivo é melhorar a produtividade usando o banco de dados avançado para um rápido desenvolvimento de aplicações da InterSystems, provedora global de tecnologias para gerenciamento de dados.
 
O InterSystems Caché continuará sendo usado para construir aplicações para gerenciar mais de 5 milhões de exames laboratoriais por mês, para atender clientes independentes e laboratórios afiliados, assim como no faturamento. O Caché ajudará as redes laboratoriais a fornecerem melhores serviços através de uma mais ágil e eficiente análise de exames e diagnósticos fundamentais para os cuidados de saúde. A tecnologia também fornece todas as funcionalidades exigidas pelo setor, sendo a solução de banco de dados mais utilizada por laboratórios em todo o mundo. De acordo com Irilda de Oliveira Costa, coordenadora de projetos do Hermes Pardini, o Caché funciona como uma plataforma de desenvolvimento de aplicações e banco de dados.
 
Comparada com as versões anteriores do Caché, a versão atual dobra a escalabilidade e a performance, promovendo uma vantagem estratégica para clientes que estão desenvolvendo sistemas tecnológicos em larga escala na área médica, bem como permitindo uma estratégia agressiva de crescimento, que proporciona uma entrega de cuidados de saúde baseada em valor. “A plataforma também pode processar informações complexas e desestruturadas como exames de imagem e dados de medicamentos, e permitir um rápido desenvolvimento para mobile e web”, explica Ricardo Fernandes, Country Manager da InterSystems no Brasil.
 
A expertise global da InterSystems em cuidados de saúde, reconhecida mundialmente, e a larga experiência interna em tecnologia, foram razões que motivaram a decisão de confiar na versão 2015 do Caché - um software de banco de dados de alta performance, muito mais robusto e eficiente, desenvolvido em muitos ambientes de dados. “A InterSystems é um fornecedor renomado e referência em banco de dados focado no segmento de saúde, que é o negócio do Hermes Pardini”, comenta Irilda.
 
Entre os benefícios percebidos pelo Hermes Pardini com o Caché 2015, estão: desenvolvimento e gerenciamento de banco de dados, que suporta toda a operação laboratorial, melhoria de performance, agilidade, separação de ambientes, desenvolvimento rápido, extensibilidade (CSS) e uma ampla biblioteca de componentes. Atualmente a plataforma apoia todas as áreas da rede mineira.
 
“O InterSystems Caché de destaca no mercado de TI por combinar poderosas capacidades de desenvolvimento usando todos os tipos de dados (SQL e não SQL – Linguagem de Consulta Estruturada, ou Structured Query Language, em inglês) simultaneamente. A solução tem sido reconhecida globalmente por sua grande escalabilidade, que agora está maior do que nunca, e pelas aplicações operacionais – utilizando análises em dados estruturados e não estruturados”, conclui Fernandes.
 
Sobre a InterSystems
 
A InterSystems desenvolve tecnologias avançadas de software que permitem inovação. Com paixão pela excelência e foco no sucesso dos clientes, a InterSystems fornece gerenciamento de dados, interoperabilidade estratégica e plataformas de análises usadas nos setores de Saúde, Serviços Financeiros, Governo e outras indústrias. Em alguns países, a InterSystems também oferece aplicações de saúde unificada, com base em suas principais tecnologias, que entregam o conceito de saúde conectada. Fundada em 1978, a InterSystems é uma empresa privada com sede em Cambridge, Massachusetts (EUA), com escritórios pelo mundo inteiro, e seus produtos são usados diariamente por milhares de pessoas em mais de 100 países. Para mais informações, visite: InterSystems.com.br.

Fonte: SEGS

Join.me: ferramenta para reuniões online chega ao Brasil

A companhia soluções em nuvem LogMeIn lança de forma oficial no Brasil sua ferramenta de reuniões online Join.me. Mas, você já tem uma conta no Skype, Messenger do Facebook ou até mesmo um iPhone com FaceTime, não é mesmo? A companhia aposta em uma solução que é mais rápida e fácil de usar do que os concorrentes.
Oferecer suporte de produtos, conversar com familiares do outro lado do mundo, realizar reuniões de negócios e treinamentos são algumas das principais aplicações do serviço, que já conta com uma média de 1,5 mihao de novos usuários por mês. O gerente de marketing da LogMeIn para a América Latina, Gustavo Boyde, comenta que o Join.me foca na simplicidade e aposta no desejo dos brasileiros de estarem sempre conectados com novas plataformas para crescer no País.
— Com apenas um link você pode mostrar sua tela e compartilhar algo. Em outras ferramentas, você tem que instalar um programa, fazer uma conta. Ser rápido e fácil é o que faz a gente ser amado pelos usuários.
Como funciona?
O serviço funciona com base na criação de salas para reunião. Após criar um endereço, você pode disponibilizar um número ou link para que as pessoas entrem na sala de reuniões. O serviço não requer download de nenhum software ou aplicativo para quem está "entrando na sala". Por outro lado, é possível fazer o download gratuito de uma solução para ampliar as opções de interação com seus amigos ou colegas de trabalho.
Para os usuários pagos estão disponíveis serviços extras, como a gravação de chamadas e reuniões, gerenciamento de usuários, relatórios e a criação de URLs personalizadas para suas reuniões.
Join.me permite colaboração de até dez pessoas em reuniões na versão gratuitaDivulgação
Colaboração remota
O executivo comenta que a plataforma é voltada para aqueles que colaboram, trabalham e estudam online. Além de poder compartilhar a tela do computador, vídeo e áudio, a solução permite que um usuário controle o computador do outro para manutenção, por exemplo.
A solução também permite trabalhar em conjunto, incluindo a possibilidade de realizar desenhos e anotações na tela de apresentações, por meio do recurso chamado de whiteboard (algo como quadro branco, em tradução livre).
O Join.me permite a colaboração online de até 10 pessoas de forma gratuita ou até 250 ao mesmo tempo na versão Enterprise, que é paga. Entre outras funcionalidades, também é possível gravar uma sessão. A solução está disponível para computadores, smartphones, tablets e conta com um aplicativo para iniciar chamadas no Apple Watch.
Ligação local
 
Para marcar o lançamento da ferramenta no país, a LogMeIn já liberou a versão em português e também lançou servidores na região - o que deve melhorar a qualidade das chamadas. Um outro diferencial, é que os brasileiros poderão participar de conferências tanto pela internet quanto por meio de ligações locais, ligando para números das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e Curitiba.

— É fundamental ter servidores locais para garantir que o produto tenha uma boa qualidade. Foram meses de testes e esse investimento para poder fazer o lançamento local. Além de compartilhar a tela é possível fazer uma reunião até mesmo internacional por telefone e com custo de ligação local.
Também é possível fazer a chamada de voz direto pela Internet, opção que já está disponível para qualquer cidade do Brasil. Boyde revela que a expectativa da empresa é bastante positiva para o lançamento.

— É um produto de muito sucesso no exterior. No Brasil, já tem uma base de usuários, no boca-a-boca. Agora, a principal mudança é o investimento que estamos fazendo em servidores para melhorar o desempenho do serviço. Temos foco em pequenas e médias empresas.

Fonte: R7

Legal Control - CLM


segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Três níveis de BI: estratégico, analítico e operacional

Todas as facetas do BI são importantes e têm um papel crucial na estratégia geral de uma empresa. No entanto, são poucas as organizações que compreendem bem a forma como estas várias ferramentas devem ser utilizadas no conjunto para se tornarem totalmente eficazes e eficientes. Por este fato, muitas vezes a ferramenta de BI não é otimizada e o seu nível de rentabilidade fica aquém da sua produtividade máxima.
Após mais de 27 anos a trabalhar neste setor, aprendi que o BI é utilizado em três diferentes formas distintas: estratégica, analítica e operacional. Estes três níveis de Business Intelligence são intrinsecamente diferentes, mas não se excluem mutuamente e não são independentes, devendo estar diretamente interligados e trabalhar de forma integrada. Mas como se relacionam entre si estes níveis? Podemos dizer que atuam em ciclo: a análise estratégica dinamiza o BI analítico, ao passo que o BI analítico direciona as iniciativas operacionais, e são estas iniciativas operacionais que acabam por ter impacto na agilidade, na produtividade, na rentabilidade e no lucro de uma empresa.
Comecemos por analisar o BI estratégico. O principal objetivo deste nível de Business Intelligence é impulsionar o desempenho geral da empresa. Após definida e aceita a estratégia pela administração, várias funcionalidades são utilizadas, como mapas estratégicos, scorecards, relatórios, com o intuito de transmitir a estratégia aos colaboradores na forma de objetivos mensuráveis. Por outro lado, para verificar o sucesso da estratégia traçada, são analisados vários fatores cruciais, como índices de satisfação de clientes, quotas de mercado, margens de lucro, entre outros, que revelarão o progresso, ou falta dele, no sentido de alcançar os objetivos traçados. Desta forma, o nível do BI estratégico concentra-se no monitoramento do desempenho e da realização dos objetivos.
Assim que a estratégia estiver definida, é hora de começar a trabalhar o BI analítico. Enquanto o BI estratégico define as medições de desempenho essenciais, o BI analítico é utilizado para identificar a origem dos problemas assim que eles forem descobertos. Por exemplo, se os lucros estiverem em queda ou se os índices de perda de clientes estiverem em alta, através do BI analítico as empresas poderão investigar que fatores estão na origem destes resultados. É possível, neste nível, identificar e isolar os problemas que constituem um obstáculo ao desempenho da empresa sob múltiplas perspectivas. Os resultados obtidos nas atividades analíticas são os que dirigem as iniciativas operacionais. O BI operacional aciona a resolução dos problemas impeditivos do desempenho com iniciativas na forma de aplicações de BI para melhoramento de processos.
Desta forma, proporciona ferramentas para as decisões do quotidiano, que acontecem nos níveis inferiores das organizações, com vista a alcançar os objetivos estratégicos. Estas iniciativas poderão automatizar processos, dar poder de decisão a funcionários, monitorar o desempenho das iniciativas, assim como disponibilizar imediatamente informação operacional relevante, tendo um impacto direto na capacidade que a empresa tem para atingir os mais variados objetivos, como aumentar as vendas ou a rentabilidade.
Como podemos verificar há uma articulação dos três níveis de BI, sendo este o cenário ideal para o seu funcionamento. Muitas das iniciativas de BI falham, ou não dão os resultados esperados, porque as empresas adquirem, implementam ou utilizam o seu software de Business Intelligence sem compreenderem este ciclo e a importância do seu funcionamento. Não significa que cada uma das três partes não funcione isoladamente ou que a concentração em apenas uma das facetas não trará resultados positivos. Mas será a articulação do conjunto destes três níveis que dará a máxima rentabilidade às ferramentas de BI.
É assim que o Business Intelligence deve funcionar.

Fonte: CIO

O que é a computação em nuvem e como utilizá-la em seu negócio

Crédito: Google
Talvez nem saibam ou não tenham prestado atenção nisso, mas você, seus amigos e, muito provavelmente, as empresas em que vocês trabalham já utilizam serviços de computação em nuvem. Seus e-mails, as mensagens que trocam via redes sociais, os arquivos do celular que vocês salvam no Dropbox, tudo isso está na nuvem. Muitas organizações hoje também já preferem arquivar documentos e utilizar softwares online. Nesse último caso, inclusive, muitas vezes nem é uma opção. Vários serviços hoje só existem em versões virtuais e os que ainda mantém formatos offline, como é o caso da Microsoft com sua suíte Office, estão migrando aos poucos a estratégia para a nuvem.
De maneira resumida, podemos definir o conceito de computação em nuvem da seguinte maneira: trata-se do armazenamento de dados em computadores e servidores ligados em rede de maneira que possam ser acessados remotamente de qualquer lugar onde haja conexão à internet.
Esse tipo de serviço abriu caminho para que muitas empresas tornassem bem mais simples processos que antes eram muito demorados, como compartilhar um documento ou desenvolver uma atividade com uma equipe que trabalha de forma remota, em diferentes locais.

Ganhos

Há uma série de vantagens que a computação em nuvem oferece e que podem ser mais importantes para uns negócios do que outros. Por exemplo:
- Agilidade nos processos, permitindo que arquivos e softwares sejam acessados de qualquer lugar. Quem tem conta, por exemplo, para uso da suíte de aplicativos Office, da Microsoft, pode utilizá-la de qualquer lugar, no desktop ou celular, sem a necessidade de ficar refém do computador onde o aplicativo está instalado. Da mesma maneira, um colaborador pode ter acesso a uma planilha na nuvem ao mesmo tempo em que outro a analisa, seja no mesmo escritório ou em outro país.
- Espaço virtual para armazenamento, sem a necessidade de dedicar computadores específicos para isso. Com a digitalização de documentos, a nuvem também pode ajudar a liberar espaço físico.

Segurança

Embora ainda seja forte a discussão em torno do quesito segurança da informação nos serviços de computação em nuvem, as empresas que atuam na área têm investido muito em melhorias nesse aspecto. Obviamente, no entanto, existem riscos, como também haveria na custódia de arquivos ou uso de aplicativos offline.
Fonte: Administradores

Como os escritórios de arquitetura podem migrar para a "nuvem" de forma segura?

Como arquiteto, se você está armazenando grandes arquivos de projeto, compartilhando-os com os colegas, sincronizando os arquivos com o seu tablet para mostrar aos clientes em reuniões, ou arquivando a documentação confidencial, os benefícios da nuvem estão cada vez mais convenientes para você. Pelo fato de que a indústria da arquitetura depende muito da colaboração durante todo o curso de um projeto, parece perfeita a utilização da nuvem de dados, mas ainda assim, muitas empresas de arquitetura geralmente hesitam em adotar a nuvem, em grande parte devido a preocupações com a segurança e a necessidade de proteger a propriedade intelectual .
Para ser justo, estas preocupações não são totalmente infundadas: Afinal, quase um quarto dos cibercriminosos são espiões de propriedade intelectual, esperando para vender seus projetos a um concorrente ou liberar planos confidenciais ao público. Então, quando você trabalha em uma indústria em que a propriedade intelectual é o seu essencial, é importante abordar as preocupações de segurança regularmente e manter fortes planos de contingência.
Considere um cenário demasiado comum. Digamos que você está trabalhando em um projeto de construção com um cliente de alto perfil, e seu colega viaja para uma reunião a fim de discutir o projeto. Seu colega coloca os dados técnicos, desenhos e algumas informações orçamentárias no Dropbox em seu computador de trabalho e os sincroniza para o seu telefone e tablet para rever a apresentação no avião. É uma maneira fantástica para acessar o trabalho feito, mas como dispositivos móveis são cada vez mais importantes para negócios, é muito fácil perder seus dados. E com certeza, o seu colega pode esquecer o telefone no táxi a caminho da reunião.
Por um lado, a nuvem prova ser uma bênção: Você ainda tem seus arquivos em seu tablete ainda pode fazer a apresentação e possivelmente conquistar um projeto importante para sua empresa. Por outro lado, se alguém acha telefone do seu colega no táxi, poderá aproveitar a oportunidade e obter seus projetos, orçamento detalhado, relatórios de fiscalização de obras, ou avaliações ambientais, que caindo em mãos erradas são informações que poderiam fazer com que você, sua empresa e seus clientes tenham uma grande dor de cabeça com problemas financeiros, jurídicos e de reputação incalculáveis.
Para algumas pessoas, o perigo deste tipo de possibilidade hipotética é suficiente para evitar a utilização da nuvem, especialmente para o trabalho. Mas a ampla adoção da nuvem é inevitável.
Felizmente, existem maneiras de garantir a segurança e proteger seus arquivos sem sacrificar a facilidade e conveniência de usar a nuvem. Tomar algumas precauções extras pode fazer um mundo de diferença e isso vai permitir que você se concentre no que é realmente importante no trabalho, em vez de se preocupar se suas informações estão seguras ou não. Aqui estão algumas coisas para manter em mente quando usar a nuvem para armazenar, compartilhar e sincronizar seus arquivos.
Servidores em um dos muitos centros de dados do Google em todo o mundo. Imagem © Google/ Connie Zhou
Servidores em um dos muitos centros de dados do Google em todo o mundo. Imagem © Google/ Connie Zhou
Confie em seus colegas - mas não cegamente
Mantendo todos os arquivos acessíveis a todos com quem trabalha pode ser útil, mas também pode ser arriscado. Também é em grande parte desnecessário. Não é nenhum segredo que as pessoas cometem erros e a negligência é frequentemente citada como principal culpada quando se trata de violações de dados. Limitar o acesso com base na necessidade de ter conhecimento é uma boa prática, porque diminui o risco de que, digamos, alguém tropece em cima de um arquivo que não deve ver e, acidentalmente, envie um e-mail para alguém que não deveria. Se você está armazenando seus arquivos na nuvem, este é apenas um lugar onde a criptografia pode entrar em jogo. Ao conceder acesso apenas a usuários autorizados, você está sempre no controle de seus arquivos, e apenas as pessoas que você realmente pretende compartilhar informações estão em contato com os arquivos. Manter um controle também é importante: Ele permite monitorar quais usuários estão acessando seus arquivos e quando algo suspeito começa acontecer, você vai ser capaz de conter o problema antes que ele vá longe demais.
Negue o acesso quando necessário
O outro lado de compartilhar arquivos com colegas autorizados é reconhecer quando é hora de parar de ter acesso. Isto entra em jogo quando um funcionário deixa a empresa, por exemplo, ou se um membro da equipe muda para outro projeto. Se você estiver executando sua própria empresa ou a sua própria equipe, poder revogar o acesso rápido é crucial, especialmente quando projetos importantes estão em jogo. Quando você usa a nuvem para abrigar seus arquivos, você pode impedir que usuários individuais tenham qualquer acesso, em qualquer lugar. Também é possível revogar o acesso remotamente a dispositivos específicos, e com mais de 800 mil laptops, tabletssmartphones e drivesUSB perdidos ou roubados anualmente em aeroportos, é fácil ver como essa habilidade simples pode ser capaz de ter um impacto enorme.
Criptografia é essencial
Criptografar os arquivos antes que eles atinjam a nuvem é a única precaução mais importante a ser tomada. A criptografia na nuvem protege seus arquivos de forma consistente, independentemente de onde eles estão. Em outras palavras, ao criptografar no nível de arquivo dentro de sua pasta Dropbox, por exemplo, significa que seus arquivos permanecerão criptografados se eles são sincronizados com outro dispositivo ou mesmo se eles são compartilhados. E se você se certificar de que está usando um serviço de encriptação que separa as chaves de criptografia a partir do seu conteúdo, você vai garantir uma boa segurança; nem o provedor da nuvem nem o serviço de criptografia será capaz de ler seus arquivos, e somente você e as pessoas que são autorizadas serão capazes de decifrá-los. Portanto, se os hackers se infiltrarem no seu provedor de armazenamento em nuvem ou se você perder o telefone, ninguém será capaz de acessar seus arquivos porque a criptografia vai permanecer no local. Seus detalhes aparecerão como um emaranhado incompreensível, e você e seus clientes irão respirar com mais tranquilidade.
Compartilhe arquivos com segurança
Em uma indústria que depende tão fortemente da comunicação e colaboração, os arquitetos precisam ser capazes de compartilhar arquivos sem hesitar.O e-mail nunca foi projetado para ser um método particularmente seguro de transferência de informação (além das limitações de tamanho de arquivo!), e os hackers têm facilidade em driblar a segurança do e-mail com malware e outros métodos. Então, se você está trabalhando em um projeto importante ou compartilha IP, você vai querer contar com uma abordagem mais segura. A criptografia em nível de arquivo permite que você compartilhe arquivos entre usuários autorizados sem medo de interceptação ao longo do caminho. Mas mesmo se você estiver trabalhando com alguém que não utiliza o mesmo serviço em nuvem, alguns provedores de criptografia lhe permitirão enviar links seguros para arquivos criptografados através de e-mail. Alternativamente, você pode entregar um arquivo seguro diretamente da sua pasta criptografada na nuvem. No entanto, nem todos os programas permitem este tipo de compartilhamento criptografado, assim que ler as letras pequenas e certifique-se de que seu provedor de criptografia e seu trabalho de serviço de nuvem em conjunto podem manter seus arquivos seguros, mesmo quando eles estão sendo transmitidos de um usuário para outro.
Com a inevitabilidade das nuvens, não é uma má ideia começar a pensar em fazer a transição para uma forma mais fácil e mais transparente de trabalhar. Se você já estiver pensando em utilizar a nuvem, estabelecer um sistema de segurança inteligente deve ser sua prioridade. Violações de dados acontecem e é melhor estar preparado.
Asaf Cidon é o co-fundador e CEO da Sookasa, uma empresa de segurança e criptografia em nuvem que permite a adoção segura de serviços populares na nuvem, como o Dropbox para armazenar informações confidenciais.
Fonte: Arch Daily

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

O que é necessário para migrar bancos de dados para a nuvem?

Crédito: Google
Com sua economia de custos e maior flexibilidade e agilidade, a nuvem está atraindo muitas organizações como uma alternativa para a implantação de novos aplicativos, incluindo aqueles com altos requisitos de desempenho de banco de dados. Embora há alguns anos isso tivesse aterrorizado qualquer administrador de banco de dados, hoje representa uma opção muito mais viável. Considere que a empresa de pesquisa TechNavio prevê uma taxa de crescimento anual agregada de 62% do mercado global de bancos de dados baseados na nuvem até 2018.
Entretanto, isso não significa que não existam novas complexidades e desafios associados aos bancos de dados baseados em nuvem com os quais ainda é preciso lidar. Dessa forma, quando chega o momento de efetivamente migrar seus aplicativos e os bancos de dados que os respaldam, muitas organizações ainda não sabem por onde começar. Talvez você se enquadre nessa categoria. Para ajudar, apresentamos algumas importantes considerações que você deve ter em mente ao pensar em migrar bancos de dados para a nuvem.
1 - Liberte-se do medo
Ainda ouço muita gente dizer que a nuvem é lenta demais para as suas necessidades de bancos de dados. Há alguns anos, os sistemas de armazenamento compartilhados na nuvem apresentavam um desempenho muito imprevisível, o que às vezes implicava em uma grande desaceleração. No entanto, a arquitetura dos sistemas de armazenamento na nuvem de hoje, com frequência baseada em unidades SSD, instâncias otimizadas para armazenamento e opções com desempenho garantido, oferece até 48 mil IOPS, um desempenho mais do que suficiente para atender aos requisitos da maioria das organizações. Em alguns casos, é até mais fácil obter um desempenho mais alto na nuvem, visto que as opções pré-configuradas podem ser mais rápidas do que muitos sistemas locais.

2 - Saiba do que você precisa
Talvez a melhor maneira de se libertar dos receios com relação ao desempenho é compreender realmente quais são os requisitos de desempenho de seu banco de dados na nuvem. Esse conhecimento, combinado com a compreensão de como as opções de nuvem disponíveis podem não apenas atender a essas necessidades, mas excedê-las, pode contribuir muito. A questão é: como realmente saber do que você precisa? A melhor maneira de descobrir é observar quais são os requisitos atuais de recursos de banco de dados de seus aplicativos, o que inclui:

·  CPU, armazenamento, memória, latência e taxa de transferência do armazenamento (IOPS podem ser enganosos)
·  Informações detalhadas sobre desempenho da análise do tempo de espera
·  Crescimento planejado do armazenamento e requisitos de backup
·  Flutuação esperada dos recursos com base no uso de pico do aplicativo ou em processos em lote
·  Requisitos de segurança, incluindo criptografia, acesso etc.
·  Requisitos de disponibilidade e resiliência, como backups, dispersão geográfica e espelhamento
·  Dependências de conexão de dados, especialmente de sistemas que não estão na nuvem
Uma das vantagens da nuvem é a capacidade de dimensionar os recursos dinamicamente. Assim, em vez de ser a fonte de preocupações com a incerteza do desempenho, ela pode na verdade proporcionar a tranquilidade de que a quantidade certa de recursos pode ser alocada a seus aplicativos para garantir o desempenho adequado. Contudo, sem um conhecimento claro de onde estão os congestionamentos de acordo com uma análise de espera adequada, acaba-se gastando demais com recursos de nuvem, até mesmo sem o benefício de desempenho esperado.
3 - Deixar de planejar é planejar o fracasso
O velho ditado continua verdadeiro, especialmente quando a questão é escolher seu modelo de implantação na nuvem. Por exemplo, o Banco de dados como serviço (DBaaS) oferece simplicidade na implantação, automação e um serviço gerenciado. Aproveitar a Infraestrutura como serviço (IaaS) é uma alternativa para a execução de instâncias de banco de dados em servidores na nuvem que proporciona mais controle e se parece mais com uma implementação tradicional nas próprias instalações. Também há diversas opções de armazenamento, incluindo armazenamento em blocos, unidades SSD, garantia de IOPS, conexões dedicadas e instâncias otimizadas para bancos de dados. Visto que a nuvem é, em sua maior parte, um ambiente compartilhado, também é importante compreender e testar a consistência e variabilidade do desempenho, não apenas o desempenho teórico de pico.

4 - Experimente antes de comprar
Com novas opções e recursos disponíveis em minutos e a um baixo custo, aproveite a nuvem e experimente! Da mesma forma como você faria o "test drive" de um automóvel antes de comprá-lo, faça o mesmo com a nuvem. Em apenas uma hora, você pode configurar um banco de dados de prova de conceito por um custo mínimo. Se desejar, só é preciso um pouco mais de tempo e dinheiro para criar uma cópia em uma área restrita do banco de dados real de sua organização para testar funções e opções de implantação específicas e ver como será a operação de seu banco de dados específico na nuvem.

5 - Não hesite em fazer perguntas
Por mais que fosse desejável, não existe um plano que resolva todos os possíveis problemas ou casos de uso de migração para a nuvem. A maioria dos provedores de serviços de nuvem oferece orientações para migração e arquitetura. Não hesite em pedir ajuda. Também é uma boa ideia executar um espelho de seu sistema interno na nuvem por algum tempo antes de concluir a transição.

Embora estas práticas recomendadas de planejamento e migração (ainda) não façam de você um especialista, levá-las em consideração deve ajudá-lo a dar os primeiros passos. Não aproveitar a nuvem pode representar a perda de uma oportunidade. Experiência na nuvem é boa para qualquer profissional e logo será necessária para sua carreira.

(*) Gerardo Dada é vice-presidente de marketing e estratégia de produtos de bancos de dados da SolarWinds

Fonte: CIO