Crédito: Google |
Demorou, mas não tardou. Usando
como palco a edição 2015 de seu tradicional
evento WWDC, aApple anunciou
hoje (8) seu próprio serviço de streaming de músicas, desenvolvido para brigar
diretamente com grandes nomes como Spotify,Deezer e Rdio. Batizada simplesmente como Apple Music, a
plataforma será lançada globalmente no dia 30 deste mês.
Durante seu keynote, o CEO da
companhia, Tim Cook, fez questão de ressaltar que a Maçã sempre teve uma
relação muito íntima com a música. Afinal, um dos produtos que colocou a
companhia no seu lugar atual foi o iPod, que revolucionou a forma com a qual
todos nós escutamos nossos artistas prediletos. “Nós temos um longo
relacionamento com a música, e a música possui uma história rica de mudanças,
algumas das quais nós fizemos parte”, comentou.
Separado em três
funcionalidades-chave, o Apple Music não será gratuito. A assinatura individual
custará US$ 9,99 por mês, enquanto o plano familiar (que cobre até seis logins
distintos) custará US$ 14,99. Esses valores podem ser traduzidos por,
respectivamente, R$ 32 e R$ 47 na cotação atual. Porém, a Apple permitirá que
novos clientes testem o serviço gratuitamente durante três meses antes de colocar
a mão no bolso – tempo suficiente para quem estiver interessado em testar a
nova plataforma.
Repensando o streaming tradicional
Como dissemos anteriormente, o
Apple Music é separado em três funcionalidades-chave combinadas em uma única
interface. A primeira é o streaming de músicas em si: a partir do momento em
que você se torna um assinante do serviço, é possível usufruir de todo o
gigantesco catálogo de canções online que a Maçã reuniu. De acordo com a
própria Apple, a biblioteca da plataforma possui “dezenas de milhões” de faixas
para agradar a todos os públicos de todas as partes do mundo.
É possível criar listas de
reprodução personalizadas com suas melodias prediletas, assim como baixá-las
para escutar offline e compartilhá-las com seus amigos através das redes
sociais. O Apple Music consegue identificar os gostos musicais do usuário para
emitir recomendações periódicas de novos álbuns ou artistas que você
provavelmente vai gostar. Essa identificação é feita de forma automática, visto
que o aplicativo estará sempre “prestando atenção” nos ritmos que você mais
escuta.
Integrado com a assistente
pessoal Siri, a plataforma poderá ser operada através de comandos de voz e
atenderá a pedidos bem específicos de seu usuário. Por exemplo: basta pedir à
Siri que ela reproduza a canção mais popular de 1982 e seu desejo será atendido
no mesmo instante. Por fim, o Apple Music também estrelará playlists curadas
por grandes nomes da indústria musical, incluindo veículos renomados como a
Rolling Stone e a Q Magazine.
Uma nova forma de ouvir rádio
A segunda funcionalidade-chave
do Apple Music é o Radio, que, como seu nome sugere, baseia-se no conceito de
rádio online. A ideia da Maçã é prover estações virtuais que podem ser
sintonizadas 24 horas por dia e são dirigidas por artistas de renome. A
primeira delas, batizada como Beats 1, é comandada pelos DJs Zane Lowe, Ebro
Darden e Julie Adenuga.
As transmissões serão oriundas
de estúdios localizados em Los Angeles, Nova York e Londres, mas abrangerão um
total de 100 países. Basta escolher uma programação adequada ao seu gosto
musical e aproveitar à vontade. Mais do que as músicas em si, a Apple também
anunciou que as emissoras do Radio contarão com entrevistas exclusivas e
programas noticiosos sobre o mundo da música.
Conectando ídolos e fãs
Por fim, o Apple Music também
contará com uma seção batizada como Connect, na qual cantores e bandas poderão
interagir diretamente com seus fãs do mundo inteiro e vice-versa. Basicamente,
os artistas possuem um espaço próprio para publicar qualquer coisa que quiserem
– desde novidades sobre aquele álbum aguardado até bastidores de shows.
Seus seguidores podem então
curtir, comentar e compartilhar esses conteúdos, em uma espécie de Facebook
fechado para o Apple Music. O mais bacana é que o ídolo pode responder
individualmente aos seus fãs (naturalmente, grandes nomes da música
dificilmente terão tempo o suficiente para interagir com todos os seus
seguidores, mas esse é um pequeno detalhe). A Maçã também disponibilizou uma página especial com informações para músicos que
desejam participar do Apple Music.
Em breve, no seu smartphone, tablet e PC
Novamente, o Apple Music será
lançado oficialmente no dia 30 de junho – ou seja, falta menos de um mês para
podermos experimentar a novidade. O serviço será lançado não apenas para
aparelhos da Apple (iPhones, iPads, Apple Watches e computadores Mac), mas
também para dispositivos Android e PCs com Windows. Já existe um site
oficial da plataforma para o público brasileiro, mas ainda não há
informações sobre o preço das assinaturas para nosso país. Estaremos de olho!
FONTE(S) Apple
Nenhum comentário:
Postar um comentário