terça-feira, 15 de setembro de 2015

IBM abre data center no País e reforça a oferta de cloud

A IBM inaugura hoje o seu primeiro Data Center SoftLayer no Brasil, que ficará localizado em Jundiaí (SP) e irá atender os clientes de toda América Latina com serviços completos para construção de soluções de cloud.

Com isso, a empresa reforça a sua oferta a partir de uma estrutura local, parte de um investimento global de US$ 1,2 bilhão para expandir a sua rede de data centers para 46 até o final de 2015. A companhia possui outro data center no País, voltado para diversos tipos de aplicações e sediado em Hortolândia (SP).

O líder de Serviços de Cloud da IBM Brasil, Paschoal D'Auria, explica que, com essa nova estrutura, a empresa espera aumentar a velocidade de atendimento dos clientes - diminuindo o tempo de resposta entre o momento em que recebe o pedido por infraestrutura e a entrega. Além disso, vai conseguir atender às companhias que possuem regras de governança que exigem que os dados estejam armazenados no País. Antes, todas essas informações rodavam em data centers localizados em outros países. "É um ambiente extremamente elástico, pois já foi montado com a previsão de ser expandido no segundo e terceiro ano", comenta.

O ambiente tem capacidade para 9 mil servidores, potência de 2.8 MW e oferece uma ampla gama de serviços de infraestrutura IBM Cloud, como servidores físicos e virtuais, armazenamento, serviços de segurança e redes. O data center ainda segue a classificação padrão Tier III do Uptime Institute, que garante que não haja interrupções no caso de substituição e manutenção de equipamentos. A partir da nova localização, as conexões com serviços IBM Cloud na América Latina se reduzem a apenas décimos milissegundos.

Em 2013, a IBM adquiriu a SoftLayer Technologie, com objetivo de complementar o seu portfólio e trazer uma oferta que endereçasse de forma mais contundente as soluções de cloud computing.

D'Auria afirma que a adoção da nuvem é uma realidade irreversível, especialmente em um momento em que o mercado exige que as empresas sejam cada vez mais ágeis. A tendência é que as corporações, cada vez mais, terão os seus sistemas core, como de faturamento, rodando em um ambiente customizado e especializado - e, provavelmente, não irão para a nuvem pública. Já ações como campanhas de marketing e de mídia social tendem a cada vez mais migrar para a nuvem pública, pois demandam uma agilidade de mudança muito mais grande.

Para o executivo, cloud é um habilitador desse novo mundo de soluções voltadas para mobilidade, analytics e aplicações de social business. "Existem fortes rupturas acontecendo nos modelos de negócios das empresas, que precisam alterar o seu dia a dia para continuarem competitivas. Cloud vem ao encontro disso", diz.


Fonte: Jornal do Comercio

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