sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Aprenda a evitar as mentiras inseridas nos contratos de Cloud

Conheça três pegadinhas que aparecem com frequência nos acordos de níveis de serviço (SLA) de projetos de computação em nuvem

Um dos itens mais importantes na contratação da nuvem pública é o acordo de qualidade de serviço (SLA). Muitas empresas concentram mais em disponibilidade. Outras, na qualidade do serviço, tão importante quanto. Afinal, falhas e tempo de inatividade têm enorme impacto na continuidade do negócio e podem afetar negativamente a lealdade do cliente.

Infelizmente, nem todos os SLAs cobrem os requisitos mínimos para a continuidade dos negócios. Muitos incluem artimanhas dos fornecedores para aumentar o tempo de inatividade, sem que você perceba, em vez de focar em cláusulas sobre reembolsos pelo tempo de inatividade, alerta Tim Armandpour, vice-presidente da Pager-Duty.

Normalmente, os SLAs são detalhados em documentos assinados por ambas as partes, com os termos do acordo bem alinhados. Então, ao negociar o SLA dos serviços de nuvem, atente para estas três pegadinhas apontadas pelo executivo:

1. Compromisso com os “cinco 9s”

É comum o SLA definir a percentagem do tempo de atividade garantido durante o mês. Quase sempre, 99,999%, ou "cinco 9s" - que significa que o serviços estará disponível a maior parte do tempo, certo?

Não tenha tanta certeza. Primeiro, obtenha, por escrito, que a definição de tempo de inatividade não inclui apenas "inacessível", mas também considerações sobre o tempo de resposta do serviço. Um dos principais benefícios da nuvem é a sua natureza elástica e a agilidade que proporciona aos clientes para redimensionar dinamicamente o uso da TI com base em suas exatas necessidades. Se dispor do serviço rapidamente é importante para sua empresa, essa necessidade tem que estar contemplada no SLA.

Surpreendentemente, outra prática comum aos provedores é excluir a manutenção programada de suas definições de tempo de inatividade. A manutenção tem está inserida nos cinco 9s.

Dê preferência a fornecedores que tenham eliminado a manutenção programada através do uso de estratégias de manutenção que evitem o tempo de inatividade.

E certifique-se de clarificar as seguintes áreas:

- Indicadores de desempenho (o que significa "tão lento a ponto de ser inutilizável"?)

- Responsabilidade solidária pela indisponibilidade.

- Sanções cabíveis (incluindo reembolso se os serviços não forem satisfatórios).

2. "Satisfação garantida ou seu dinheiro de volta" é uma panacéia
Nem as mais generosas multas por inatividade e restituições acordadas vão cobrir as suas perdas. Geralmente, os SLAs dos grandes provedores de nuvem admitem reembolsos totais após 10 horas de inatividade no mês! Qauqluer que seja o valor, no entanto, ele certamente será trivial quando comparado com o verdadeiro custo de uma interrupção de 10 horas nas operações da empresa.

3. Evolução do SLA em conformidade com o negócio

SLAs são negociados para satisfazer as necessidades e tamanho do cliente no momento da negociação. Muitas empresas, no entanto, mudam dramaticamente em tamanho - de um trimestre para o outro. Em especial, aquelas com negócios sazonais. Um bom SLA irá delinear intervalos específicos para a revisão do contrato, para garantir que ele atenda as necessidades de negócio.

É razoável que um fornecedor tenha que fazer mudanças nos serviços e nos SLAs, mas os clientes devem ser notificados. Alguns vendedores levam isso um passo adiante, construindo workflows de notificação que indicam quando um SLA está perto de ser quebrado para que possa iniciar as negociações com base nas alterações de escala. Essas ferramentas também ajudam a garantir o agendamento de reuniões de avaliação do SLA.

A melhor prática é estabelecer cláusulas que permitam ao cliente rescindir o contrato se alterações inaceitáveis forem feitas pelo fornecedor.

Lembre-se: Bons SLAs protegem as empresas e os fornecedores de decepções e expectativas não atendidas. Ao negociarem os SLA, os líderes de TI podem proteger os seus interesses comerciais esclarecendo o real significado dos cinco 9s, buscando fornecedores com metodologias para evitar tempos de inatividade durante manutenções programadas e definindo intervalos específicos para as renegociações de contratos que podem ser dimensionados em conformidade com o negócio.


Qualquer CIO inteligente deve tornar o processo de de negociação de SLAs, muitas vezes tedioso, em uma prioridade.

Fonte: Computerworld

Cinco resoluções para tornar sua empresa mais produtiva

Em um mundo onde as novas gerações entendem mais de tecnologia do que o próprio departamento de TI, é hora do CIO abandonar velhos modelos

O ano novo traz oportunidades para virar a página e abandonar velhos hábitos. Para muitos, isso significa ter mais tempo para cuidar de assuntos pessoas. Na área de TI especificamente, o momento mostra-se ideal para que o CIO abandone velhos modelos operacionais e invista em um relacionamento mais saudável com outras áreas da companhia.

Na prática, isso significa dar mais liberdade de escolha aos usuários no ambiente corporativo. Se ceder o controle pode ser algo assustador para a maior parte dos gestores de TI, por outro lado, isso tende a liberar a área para cuidar do que realmente importa: informação e conectividade.

Seguem cinco resoluções que podem facilitar o trabalho do CIO e de sua equipe e tornar os ambientes corporativos mais produtivos.

Resolução 1: Deixe os empregados usarem o computador que quiserem

Muitos empresários acreditam que a utilização do BYOD eleva os gastos da empresa e, na realidade, acontece exatamente ao contrário. Em vez de investir na compra e manutenção de computadores, é possível redirecionar estes recursos para adaptar a infraestrutura à nova realidade, reduzindo os custos e elevando os benefícios.

Resolução 2: Deixe os usuários usarem o smartphone que quiserem

Assim como com os computadores, estabeleça padrões de segurança e de acesso para os smartphones e forneça ferramentas de segurança de uso obrigatório. Transforme o uso dessas ferramentas em condição indispensável para permitir que os dispositivos pessoais se conectem às redes e tenham acesso aos dados da empresa.

Resolução 3: Migre para aplicativos na nuvem

Sempre que possível, explore esse tipo de solução, que oferece economias de escala e benefícios significativos, como manutenção e atualizações de capacidade e desempenho mais simples e rápidas.

Alguma aplicações são perfeitas para processamento em nuvem: CRM, Business Analytics, Portais de Marketing e E-Commerce, aplicações com uso intensivo de computação (processamento de media, modelagem), gestão de conteúdos (armazenamento, colaboração e distribuição), etc.

Resolução 4: Trace estratégias para o uso de VDI

Qualquer um que tenha um tablet e um smartphone sabe o que o futuro aguarda: aplicativos e ambientes que podem existir em lugares separados, mas que funcionem como uma experiência única.

Ser capaz de rodar aplicativos diferentes é apenas o começo. O mesmo princípio se aplica para separar aplicativos corporativos de aplicativos pessoais, dados corporativos de dados pessoais, dados criptografados de dados sem criptografia, e assim por diante.

Resolução 5: Adote plataformas colaborativas

Com as pessoas trabalhando em diversos lugares – em um escritório, em casa, na rua ou em qualquer lugar – as informações que elas compartilham e trocam precisam ser facilmente acessíveis. O e-mail demora para fazer a informação passar de uma pessoa para a outra, então não é o melhor tipo de colaboração.


A implementação de uma plataforma colaborativa não vai só ajudar a melhorar a produtividade e o estilo de trabalho como também vai ajudar a distribuir melhor as tarefas.

Fonte: Comntputerworld

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

53% das empresas acreditam que cloud aumentará sua receita em dois anos

As empresas já não recorrem à cloud apenas em busca de redução de custos. O conceito se tornou um vetor de impulso à inovação e ao crescimento. Metade das companhias (53%) espera que a adoção de recursos de computação em nuvem gere um aumento de suas receitas ao longo dos próximos dois anos.

A revelação é de um estudo global da IDC encomendado pela Cisco, que indica o surgimento de uma segunda onda de adoção do conceito. O levantamento revela, porém, um desafio: apenas 1% das organizações ouvidas dispõem de uma estratégia otimizada e 32% não possuem qualquer estratégia para abraçarem o modelo computacional.

A pesquisa realizada junto a executivos de 3,4 mil empresas em 17 países mostra que 44% das companhias ou já implantaram ou têm planos concretos de implementação de nuvem privada, enquanto 64% dos interessados estão buscando soluções de nuvem híbrida.

A consultoria lista cinco estágios de maturidade de cloud: ad hoc, oportunista, repetível, gerenciada e otimizada. Com base nisso, revela que as empresas que aumentam sua maturidade de nuvem do nível mais baixo - ad hoc - para os mais altos de nuvem otimizada, apresentam os seguintes resultados significativos.

Nesse processo, 10% ampliaram receitas; 77% reduziram custos de TI; 99% diminuíram o tempo de prestação de serviços e aplicações de tecnologia; e 72% ganharam capacidade no departamento de TI para atender ao nível de serviço (SLAs). Outro beneficio verificado versa sobre a capacidade duplicada de investimento em novos projetos para impulsionar a inovação.

O estudo também quantificou os benefícios econômicos identificados nas empresas que adotaram nuvens mais “maduras”. As empresas analisadas apresentam em média US$ 1,6 milhão em receitas adicionais por aplicação implementada em nuvem privada ou pública. Essas organizações também registraram redução de custos de US$ 1,2 milhão por aplicação baseado na nuvem.

Os aumentos de receita resultaram, em grande parte, das vendas de novos produtos e serviços, aquisição de novos clientes ou expansão das vendas para novos mercados. As empresas atribuíram os ganhos de receita à transferência de recursos de TI - de atividades tradicionais de manutenção de TI para iniciativas novas, mais estratégicas e inovadoras.

A redução de custos operacionais associados à nuvem é proveniente das vantagens de operação em um ambiente com maior poder de escala, confiabilidade e desempenho. Essas vantagens incluem maior agilidade, maior produtividade dos funcionários, mitigação de riscos, redução de custos de infraestrutura e benefícios de código aberto.

Relação entre nuvem e resultados

“A nuvem privada permite melhor utilização de investimentos, maior escala e menor tempo de resposta às solicitações, com maior controle dos recursos dedicados a TI nas empresas”, estampa um documento enviado pela provedora de equipamentos de redes.

Já a adoção da nuvem híbrida pode ser mais complexa do que a dos outros modelos. O modelo exige portabilidade de carga de trabalho, segurança e implantação de políticas específicas. Esses requisitos foram evidenciados pelo estudo, que mostrou que até 70% dos entrevistados esperam migrar dados entre nuvens públicas e privadas (ou entre vários provedores de computação em nuvem), com alto nível de segurança e pré-requisitos de políticas.

Adoção por país...

O grau de “maturidade” de cloud computing varia conforme o país, com os Estados Unidos e a América Latina entre as regiões com o maior percentual de empresas com estratégias de nuvem repetível, gerenciada ou otimizada, e o Japão curiosamente com o menor número entre os países que participaram do estudo.

O estudo observa a porcentagem de empresas com adoção da nuvem madura em cada país. O levantamento aponta que 34% das organizações nos Estados Unidos, seguido por América Latina (29%), Reino Unido (27%), França (22%), Alemanha (21%), Austrália e Canadá (ambos com 19%), Coréia (18%), Holanda (17%) e Japão (9%)

... e por setor

Em termos de indústria, o setor de manufatura tem a maior porcentagem de empresas em um dos níveis de adoção de nuvem (com 33%), seguido das áreas de TI (30%), finanças (29%) e saúde (28%). Os níveis mais baixos de adoção registrados, na classificação por setor, foram governo/educação e serviços profissionais (22% cada) e varejo/atacado (20%).

Ainda na classificação por indústria, os setores de serviços profissionais, tecnologia, transporte, telecomunicações e de utilidades esperam maior impacto sobre seus indicadores-chave de desempenho (KPIs).

Estudo da EMC indica que quem adota o modelo híbrido têm três vezes mais chances de alcançar seus objetivos de negócios

Executivos de negócios e de TI concordam que a transformação digital e o uso de nuvens híbridas são essenciais para o sucesso competitivo de suas organizações. Pelo menos é o que revela um estudo encomendado pela EMC Corporation junto à IDG.

O levantamento enfatiza que as companhias devem "pensar digitalmente" para melhorar as experiências do usuário, aumentar a flexibilidade, gerar oportunidades de negócios e reduzir os custos.

Grande parte (92%) dos participantes revela que a estratégia competitiva de suas organizações incluem iniciativas de negócios digitais e 90% dizem que o negócio digital é uma das "principais prioridades" nos próximos um a três anos.

Segundo a pesquisa, alguns dos motivadores dos investimentos em tecnologia digital consistem em melhorar a experiência do cliente (87% dos participantes responderam que esse é um objetivo crucial ou muito importante), conquistar novos clientes (86%), aumentar a inovação (82%) e permitir decisões de negócios em tempo real (82%).

O processo de digitalização de uma empresa é complexo e exige tempo, mas 63% dos participantes acreditam que estão bem encaminhados para atingir seus primeiros objetivos de transformação digital.

Os líderes de TI, contudo, indicam que ainda enfrentam obstáculos. As principais barreiras dos CIOs consideram restrições em orçamento e recursos (38%), ambientes computacionais fragmentados (30%) e falta das tecnologias corretas (29%).

Segundo a EMC, para solucionar esses desafios, os CIOs estão se voltando para ambientes de nuvem híbrida, adotando uma infraestrutura modernizada que envolve dois ou mais modelos de entrega, inclusive um data center tradicional somado a clouds públicas e privadas.

A pesquisa revela que 83% dos participantes já usam ou pretendem usar um ambiente de nuvem híbrida, e 73% concordam que um modelo de nuvem híbrida cria um caminho para o negócio digital.

Na visão da provedora de soluções de armazenamento, os dados do estudo indicam que a transformação digital proporcionada pelas nuvens híbridas ajuda as organizações a melhorarem a agilidade da TI e transformam as iniciativas de implementação do negócio digital em um processo mais rápido, fácil e econômico.

“Os resultados mostram que, por reduzirem os custos de TI, as nuvens híbridas permitem mais investimentos na transformação digital, e aqueles que adotaram a nuvem híbrida de forma mais intensa são também os que mais avançaram na transformação digital”, estampa um relatório.

Das organizações participantes, as que possuem um número significativo de cargas de trabalho em nuvem híbrida têm uma probabilidade três vezes maior de atingir seus objetivos de preparo de infraestrutura e de negócios digitais do que as que ainda não adotaram a nuvem híbrida.

Fonte: Computerworld

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Dispositivos vestíveis podem se tornar um alvo fácil para hackers obterem informações sensíveis sobre usuários e empresas


Parabéns por aquela pulseira ou relógio inteligente que você ganhou no Natal. Você talvez não saiba, mas você está no caminho para uma vida de dados rastreáveis. Ou bem, prestes a ser hackeado.

“Cada tecnologia digital, a medida que seu uso é expandido, ela chama atenção de hackers e criminosos”, diz Stephen Cobb da ESET. “Então, se wearables chegarem ao ponto onde criminosos encontrarem uma forma de explorá-los para ganhos, eles então tentarão isso”, alerta.

Em sua carreira como analista de segurança sênior na ESET, Cobb disse que ainda não viu isso acontecer, mas isso não significa que isso não esteja no horizonte.

Ele aponta um recente incidente com a VTech, companhia chinesa que fabrica wearables e outros dispositivos para crianças. A sua base de dados, que inclui informações de 5 milhões de pais e 200 mil crianças, foi recentemente comprometida.

“Alguns de seus brinquedos tiraram fotografias e algumas dessas fotografias foram compartilhadas no sistema back-end”, disse Cobb. “No caso de um wearable, esse pode conter informações de localizações e informações relacionadas a saúde do usuário”.

A questão aqui, aponta Cobb, não é que os dispositivos sejam necessariamente o elo mais fraco da cadeia e sim as bases de dados onde essa informação coletada está sendo armazenada.

De qualquer forma, diz Cobb, companhias terão de construir a segurança necessária ao redor de seus bancos de dados, caso contrário elas podem ser penalizadas não só pelos usuários como por órgãos responsáveis, como a Comissão Federal de Comércio.

Ele indica que consumidores devem pesquisar as companhias das quais eles estão comprando seus dispositivos assim como aplicativos de terceiros que usam os dados. Da mesma forma, ler a política de privacidade para ver o que está sendo feito com seus dados. Se o aplicativo não tiver uma? Então, busque outro.

Wearables no ambiente de trabalho

Se você for o chefe de TI da sua companhia que lida com uma série de informações sensíveis, sejam essas segredos de patente, dados financeiros, jurídicos ou privilégios de clientes, pode haver repercussões legais por permitir o uso de wearables dentro do espaço de trabalho.

“Eu ficarei preocupado com coisas como Google Glass e câmeras em smartwatches e qualquer coisa que possa gravar áudio e vídeo”, disse Mark McCreary, da Fox Rothschild LLP, importante escritório de advocacia nos Estados Unidos. "Essa é sua primeira preocupação ao proteger seus próprios dados”.

Mesmo que funcionários que estejam gravando não tenham segundas intenções, áudios e vídeos podem conter informações sensíveis e serem publicadas em diferentes lugares.

“É sobre ter várias cópias. É sobre não ter controle dos dados”, diz McCreary. Ele compara com funcionários usando o Dropbox em casa. Cópias de informação arquivadas no Dropbox não estão apenas no trabalho e isso pode se tornar verdade também com wearables.

Nesses casos, McCreary diz, especialmente se sua empresa lida com informações sensíveis, pode ser necessário banir wearables que contam com recursos de gravação ou não permiti-los em áreas onde informações importantes estão sendo discutidas.

Gartner projeta que cloud pública movimentará US$ 204 bilhões em 2016

Consultoria afirma que mercado irá evoluir em função das migrações de legados para um ambiente de computação em nuvem

O mercado global de cloud pública atingirá nada menos do que US$ 204 bilhões ainda em 2016. A projeção do Gartner indica uma expansão de 16,5% sobre os US$ 175 bilhões que movimentados no ano anterior.

“Os serviços de nuvem pública seguem demonstrando alta taxa de crescimento e isso deve continuar, pelo menos, até 2017”, projetou o diretor de pesquisa da consultoria, em comunicado.

Segundo o especialista, a forte expansão reflete um processo intenso de migração de sistemas legados para soluções baseadas em nuvem, em um movimento atribuído ao processo de preparação das organizações para entrega de suas estratégias digitais.

Enquanto os orçamentos gerais destinados a contratação de TI avançam a uma taxa entre 1 a 3%, serviços em public cloud avançam de forma muito mais acelerada. Analistas atribuem isso a chegada de um estágio de maturidade do conceito de aquisição de recursos computacionais como serviço.

O Gartner acredita que o grande crescimento projetado para 2016 virá de projetos de adoção de infraestrutura como serviço (IaaS), que devem avançar 38,4% sobre os números do ano passado. Esse segmento deve movimentar um total de US$ 22,4 bilhões até dezembro.

Software as a Service deve evoluir a uma taxa de 20,3% sobre o ano passado, chegando US$ 37,7 bilhões. Gestão de nuvens e serviços de segurança crescerão 24,7% pelas projeções da consultoria, enquanto as vendas de plataforma (PaaS) viverá um período de evolução de 21,1% no comparativo anual.

Distância

Os números do Gartner constrastam (e bastante) com as projeções recentes liberadas pela IDC, que estima gastos globais com serviços públicos de computação em nuvem atingirão US$ 141 bilhões apenas em 2019.

A previsão da companhia de pesquisa de mercado indica um crescimento anual composto da ordem de 19,4% e mais do que dobra o mercado atual, estimado em US$ 70 bilhões, em 2015. A taxa de evolução no período ficará seis vezes acima do restante do mercado de TI, estimado pela consultoria.

Fonte: *Gartner, empresa de consultoria fundada em 1979 por Gideon Gartner. A Gartner desenvolve tecnologias relacionadas a introspecção necessária para seus clientes tomarem suas decisões todos os dias. 

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Adivinhe qual é a senha mais usada no mundo. Sim, é '123456'

Empresa de segurança Splash Data divulgou lista anual das 25 senhas mais populares roubadas ao longo de 201


Criar senhas fortes não é das tarefas mais automáticas quando nos cadastramos em um novo serviço digital. São tantos cadastros na web que optar pela mesma senha-chave para todos os serviços é um favor que você faz a sua memória, certo? Mais ainda quando a senha é tão óbvia quanto uma sequência de números no teclado. Porém, o hábito pode colocar em risco seus preciosos dados.

A empresa de segurança Splash Data acaba de lançar sua lista anual de senhas mais populares roubadas ao longo de 2015 e indica que, apesar de cibercriminosos terem sofisticados seus métodos, as pessoas não parecem estar muito cientes disso.

Por três anos consecutivos, a senha ‘123456’ tem sido a mais popular encontrada (e roubada) na web, seguida pela senha “password”. Trocar um caractere no último termo também não aumenta sua segurança, já que “passw0rd” entrou para lista.

Da mesma forma, aumentar ou diminuir a sequência de números não parece uma boa ideia: “12345”; “12345678” e “123456789” também protagonizam a lista.Vale ressaltar que o sucesso do último “Star Wars: o Despertar da Força” conquistou nosso desejo de proteger dados. Porém, saiba que o lado negro da cibercrime está a par de que os termos "starwars”, “princess” e “solo” podem, infalivelmente, destravar o acesso a informações sensíveis suas.

Abaixo, confira a lista completa:

1. 123456
2. password
3. 12345678
4. qwerty
5. 12345
6. 123456789
7. football
8. 1234
9. 1234567
10. baseball
11. welcome
12. 1234567890
13. abc123
14. 111111
15. 1qaz2wsx
16. dragon
17. master
18. monkey
19. letmein
20. login
21. princess
22. qwertyuiop
23. solo
24. passw0rd
25. starwars

Fonte: Computworld

Gastos com cloud pública movimentarão US$ 141 bilhões em 2019

Número projetado pela IDC indica um crescimento anual composto da ordem de 19,4% e mais do que dobra o mercado atual
Os gastos globais com serviços públicos de computação em nuvem atingirão US$ 141 bilhões em 2019. O número projetado pela IDC indica um crescimento anual composto da ordem de 19,4% e mais do que dobra o mercado atual, estimado em US$ 70 bilhões, em 2015. A taxa de evolução no período ficará seis vezes acima do restante do mercado de TI, estimado pela consultoria.
Software como serviço (SaaS) seguirá como uma frente dominante nas ofertas de nuvem públicas, capturando dois terços de todos os gastos previstos no período. As projeções indicam que soluções de infraestrutura como serviço passarão por uma expansão anual de 27%, enquanto plataforma avançará a uma taxa de 30%.
“Nos últimos anos, a indústria de software vem adotando uma postura de cloud first. Em 2018, a maioria dos provedores de sistemas terá completado a migração de seus códigos base para o modelo PaaS/SaaS”, afirma Frank Gens, vice-presidente e analista-chefe da IDC, afirmando que a nuvem será a primeira escolha dos compradores na hora atualizarem seu parque tecnológico.  
Considerando o tamanho dos clientes, corporações grandes e muito grandes puxarão os serviços de nuvem pública. Essa fatia de clientes aplicará nada menos que US$ 80 bilhões do total previsto para 2019, indica a consultoria. As pequenas e médias empresas (menos de 500 funcionários) responderão por 40% dos gastos globais.
A vertical de manufatura atualmente puxa os investimentos, alocando US$ 8,6 bilhões em nuvem pública ao longo de 2015, seguida por instituições financeiras (US$ 6,8 bilhões), serviços (US$ 6,6 bilhões).  O relatório da IDC aponta grande potencial de adoção do conceito junto indústria de Telecom, que passará por um período de aceleração no uso de nuvem.
Fonte: Computerworld

As principais tendências tecnológicas na América Latina para ficar de olho em 2016


1- O software terá um papel ainda mais importante nas redes corporativas de telecomunicações
No topo da agenda deste ano estará o crescente papel do software nas redes de telecomunicações. As empresas e operadoras latino-americanas buscarão cada vez mais no software o auxílio para aprovisionar, gerir e configurar suas redes. Esperamos que a região passe pela fase de descoberta das tecnologias de SDN e NFV para a fase de avaliação e, em alguns casos, de implantação pontual. As operadoras utilizarão ainda a orquestração como um complemento da SDN/NFV para gerir e aprovisionar de forma mais rápida vários domínios, e uma combinação de dispositivos de rede físicos e virtuais. A orquestração permitirá ainda que as operadoras migrem com mais elegância para redes virtualizadas e sob demanda.
2- A interconexão de data centers continuará crescendo
Como empresas e consumidores continuam virtualizando seus aplicativos e recursos de rede, veremos um aumento na construção de data centers na região, uma vez que o conteúdo precisa estar próximo do usuário – especialmente para as aplicações sensíveis à latência. Isso alavancará a demanda dos operadores por sistemas empilháveis de interconexão de data centers (DCI) ​​que surgiram no mercado em 2015. De acordo com a Ovum, entre 2014 e 2019, os investimentos em DCI crescerão na América Latina a uma taxa composta anual de 9%. Estes sistemas usam recursos tanto de hardware como de software para permitir uma implantação simples, maximizar a capacidade por rack e fibra e aprovisionar os atuais ambientes de data centers em escala web.
3- Começará a adoção de 200G
Apesar de toda a empolgação em torno de uma maior agilidade de rede, o número de implantações em busca de mais capacidade começará a crescer em 2016, nos lembrando que estes dois elementos andam de mãos dadas. Como os usuários finais estão utilizando cada vez mais aplicações em nuvem, demandando mais largura de banda, as operadoras irão tomar medidas para aumentar a capacidade da rede e, ao mesmo tempo, buscarão novas maneiras de rentabilizar sua infraestrutura. Portanto, podemos esperar que a velocidade de 200G comece a ser adotada na região. Além disso, as operadoras acrescentarão mais inteligência na forma de aplicativos de rede habilitados por controladoras SDN. Além disso, o hardware programável permitirá que as operadoras ajustem dinamicamente a rede para se adaptarem às novas exigências de largura de banda.
4- As operadoras precisam ter uma abordagem holística para a segurança
A atual abordagem de segurança em múltiplas camadas ainda pode melhorar. Da mesma forma que um castelo está protegido primeiro por um fosso, depois por muralhas e salas para proteger os governantes e suas riquezas, as empresas utilizam firewalls, detecção e prevenção contra invasão, identificação e gerenciamento de acesso, gestão unificada de ameaças e outras táticas para proteger os dados dos usuários. Porém, e os soldados que estão em campo? Como protegê-los? Em 2016, veremos os tomadores de decisões das áreas de segurança e rede adotando medidas mais ousadas para a segurança dos pacotes enquanto estão sendo transportados e já na camada óptica, armando as organizações com uma defesa verdadeiramente holística para dados armazenados ou em trânsito. Com técnicas avançadas de criptografia óptica, tanto as empresas como as operadoras poderão adicionar uma camada extra de proteção à transmissão das informações em todas as redes, do ponto A ao B.
5- Ethernet Business Services – o caminho para os serviços virtualizados
A mudança para os serviços empresariais de Ethernet será cada vez mais veloz – de acordo com a Ovum, a receita desse mercado na América Latina deverá crescer dos US$ 526 milhões em 2014 para US$ 1,8 bilhões em 2020. As operadoras precisarão encontrar uma maneira mais ágil para entregar estes serviços, particularmente na conexão de empresas com nuvens hospedadas em vários data centers. As operadoras buscarão ainda plataformas que possam proporcionar maior eficiência e capacidade da rede e que, ao mesmo tempo, ofereçam soluções de pacote integradas e componentes ópticos coerentes. Com soluções como as de software Blue Planet da Ciena, as operadoras poderão automatizar e orquestrar serviços Ethernet e NFVs, bem como encadeá-los para criar novas e inovadoras fontes de receitas.
Estas são algumas das principais tendências que prevemos para 2016 enquanto a marcha em direção a redes mais ágeis continua – ajudando os operadores na transição para modelos de negócio sob demanda, para que possam prosperar no mundo atual baseado em aplicativos.

Fonte: Por Hector Silva, diretor de tecnologia da Ciena para a América Latina

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Conheça o Wi-FI HaLow, o padrão de conexões para a Internet das Coisas

Uma nova versão do Wi-Fi de baixo consumo de energia e longo alcance que será focada em conexões de Internet das Coisas será chamada de Wi-Fi HaLow, anunciou nesta segunda-feira, 4/1, a Wi-Fi Alliance.

O novo Wi-Fi HaLow é baseado na especificação (ainda pendente) IEEE 802.11ah. A versão será usada nos próximos anos em diversos tipos de aparelhos, desde casas inteligentes e wearables até cidades inteligentes e carros conectados, em que milhares de sensores operados por baterias possam ser conectados a um único ponto de acesso Wi-Fi.

A Wi-Fi Alliance, que inclui cerca de 700 empresas, espera lançar um processo de certificação para os produtos Wi-Fi HaLow em 2018. Mas os produtos com suporte para a especificação devem chegar antes disso ao mercado. A finalização da especificação 802.11ah está agora na chamada fase técnica.

O Wi-Fi HaLow vai operar nos espectros wireless não-licenciados abaixo de 1GHz, permitindo que seja mais fácil passar por paredes e outras barreiras por conta das capacidades de propagação das frequências de rádio de baixa frequência. O alcance será quase o dobro do Wi-Fi disponível atualmente, com algumas estimativas chegando a até 1 quilômetro.

A troca para um alcance tão grande com um consumo baixo pode ser o fato de que a saída do 802.11ah será bem menor do que o máximo de 7Gbps do Wi-Fi 802.11ac quando o 802.11ac quando está com o número máximo de antenas em uma área.

No início, os equipamentos Wi-Fi HaLow serão certificados para até 18Mbps como a maior taxa de dados, anunciou a Wi-Fi Alliance. As taxas mais baixas serão de apenas 150kbps, alcançadas usando um canal de 1MHz.

De qualquer maneira, a saída mais lenta do Wi-Fi HaLow vai fazer pouca diferença para muitas das aplicações futuristas da IoT que são previstas agora, uma vez que os sensores são operados por bateria e normalmente transmitem ocasionais pequenas “explosões” de dados.

Um benefício adicional do Wi-Fi HaLow para os desenvolvedores e usuários industriais é que a nova especificação vai compartilhar muitos dos mesmos aspectos do protocolo Wi-Fi existente, incluindo interoperabilidade entre diversos fabricantes, forte segurança de nível governamental e facilidade de configuração. Além disso, vai suportar características do Internet Protocol nativamente.

“O HaLow será muito familiar para os desenvolvedores Wi-Fi”, afirma o VP de marketing da Wi-Fi Alliance, Kevin Robinson.

Fonte: Computerworld

Cinco temas que você deve considerar antes de comprar serviços em cloud

Executivo da Oracle lista cuidados as empresas precisam tomar na hora de contratar novos fornecedores

Seja uma startup, uma empresa de médio ou grande porte, provavelmente estará se movendo rumo à nuvem a fim de aumentar sua atuação no setor em que atua. Por isso, começam a surgir algumas boas práticas que devemos destacar e ficar atentos:

1. Segurança

Não assuma que o seu provedor de nuvem tem os recursos e políticas adequadas para proteger os seus dados

Os incidentes de segurança são relevados quase diariamente. A maioria desses casos envolve empresas ou agências governamentais que assumiram a responsabilidade de proteger a sua própria infraestrutura de TI. Este não é o negócio principal deles. Fornecedores de serviços em nuvem, por outro lado, estão mais preparados e capacitados para prover segurança. Mas nem todos, por exemplo, gerenciam com o mesmo nível de segurança. As empresas devem questioná-los sobre os seguintes pontos:

Você fornece múltiplos níveis de segurança, como criptografia dos dados na entrada, em trânsito e em armazenamento?

· Você fornece gerenciamento ativo de identidade que permita aos administradores garantir que apenas usuários autorizados acessem os dados? Que tipo de segurança você oferece para garantir que esses mesmos administradores não abusem de seus privilégios? Algum membro da equipe do provedor de nuvem pode ver os seus dados? È importante que o provedor ofereça datacenters criptografados de tal forma que até os funcionários que o configuraram e fazem a manutenção dos apps ou da infraestrutura não consigam acessar os dados.

· A sua organização tem segurança física embassy-grade (Tier 4) para o seu datacenter? E os seus datacenters são distribuídos de tal forma que o nosso armazenamento e uso de dados não entrem em conflito com várias legislações de residência de dados ao redor do mundo?

· Você permite que os dados dos clientes se misturem no mesmo banco de dados, ou usa “proteção isolada de dados” que permite o compartilhamento de recursos computacionais onde faça sentido, mas isole os dados em bancos de dados separados?

O isolamento físico dos dados traz tranquilidade quando se trata de compatibilidade e redução de risco. Ele também reduz a “síndrome do vizinho barulhento” – o risco de que o processamento financeiro em lote ou outras cargas de trabalho pesadas afete o seu próprio desempenho computacional.


Não fique preso a um ecossistema que não deixa você adicionar facilmente novos (e personalizados) recursos para ampliar os aplicativos em nuvem2. Adaptabilidade

A maioria dos serviços em nuvem tem funcionalidade padrão. Por exemplo, os campos de informações de contato são praticamente padronizados em qualquer formulário. Mas algumas empresas querem unir funcionalidades que elas próprias inventaram. Para isso, precisam buscar um provedor com uma plataforma em nuvem com padrões abertos.

Assim, é ainda mais importante que as tecnologias SaaS e PaaS sejam desenvolvidas usando linguagens padrão, como a Java, para garantir que você possa integrar perfeitamente extensões aos aplicativos.

3. Integração

Não deixe seu provedor isolá-lo em mais um silo de dados, nem que ele force os serviços de apenas um provedor

As empresas têm adotado parcialmente os serviços na nuvem. Agora chegou a hora de aproveitar os recursos em sua totalidade. Em outras palavras, a fragmentação dos processos de negócios e do armazenamento na nuvem levou à necessidade da integração dos aplicativos em nuvem e on-premise. Pergunte a seu provedor:

· Você pode integrar dados com software de terceiros? Quais são as complexidades e custos associados? Quem os mantém? É baseado em padrões de mercado?

4. Atualizações e modificações

Não deixe que o seu provedor decida quando e como você terá uma atualização

Um dos maiores benefícios da nuvem é a interação ágil entre os provedores, levando mais tecnologia às empresas. Mas isso vem com uma troca, que é o tempo de inatividade.

Quando o período de inatividade é bom para a sua organização? A nuvem pode lhe dar acesso imediato à inovação no ritmo que seus clientes exigem, mas sem interromper o ritmo. Seu fornecedor deve ter flexibilidade para planejar as atualizações quando seus negócios exigirem.

5. Padrões

Não deixe que o seu fornecedor force você a usar aplicativos escritos em uma linguagem de programação proprietária

Seja para escrever aplicativos rodados on-premise ou criar extensões para nuvem, você pode aproveitar as habilidades que já possui ou contratá-las. Busque aplicativos em nuvem escritos em linguagens-padrão da indústria.

A flexibilidade é um dos principais benefícios da adoção do SaaS, mas quando você estiver planejando e pensando sobre os pros e contras em potencial, também é preciso considerar como pode reagir frente a alguns cenários – como por exemplo, mover um aplicativo para a nuvem. Ou quais são as implicações de deixar um provedor? É aí que os padrões e a flexibilidade do serviço entram em cena.

E à medida que as empresas se movem seletivamente para a nuvem, elas esperam consistência em arquitetura e infraestrutura tanto em seus ambientes de nuvem pública como privada.

A computação em nuvem é relativamente nova (pelo menos em comparação com tecnologias de negócios já estabelecidas), mas isto não significa que já não existam algumas melhores práticas.

E, de fato, uma das premissas da nuvem é que ela torna os provedores mais rápidos na resposta às pressões competitivas que eles enfrentam. Você pode dizer que o seu o provedor de nuvem se adaptou a este novo ambiente?

*Fernando Lemos é vice-presidente de Tecnologia da Oracle para a América Latina